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Fraturas do Tornozelo

O tornozelo é a articulação responsável por unir o pé à perna. É composto por 3 ossos: a tíbia, a fíbula e o tálus. Constitui uma região extremamente nobre pois suporte cargas extremas ao caminharmos ou praticarmos atividades físicas.

Anatomia do Tornozelo

O diagnóstico é feito por maio do exame clínico realizado pelo ortopedista e confirmado pelas radiografias. Em alguns casos, há necessidade de estudos complementares com tomografia computadorizada.

Fratura Bimaleolar do tornozelo

As fraturas do tornozelo podem ser decorrentes de torções sofridas nas atividades habituais do dia a dia ou originadas nos traumas do esporte. No passado, grande parte das fraturas do tornozelo foram tratadas apenas com imobilizações gessadas, por períodos que duravam até 6 meses. Porém , com a evolução do conhecimento a repeito da biomecânica e importância do re-estabelecimento da anatomia original do tornozelo para minimizar as sequelas, a maioria das fraturas do tornozelo passaram a ser tratadas com cirurgia.

Apesar disso, muitas fraturas do tornozelo ainda representam fonte de sequelas graves para os pacientes e isso se deve a dois fatores: a gravidade da fratura e experiência do cirurgião ortopedista.

A cirurgia consiste em re-estabelecer a posição dos ossos à sua forma original (sempre que possível) e fixá-los com o uso de placas e parafusos. Existem várias opções de implantes cirúrgicos disponíveis no mercado e o cirurgião deve fazer a escolha (sempre que possível) do material mais adequado para cada caso.

Fratura Bimaleolar fixada com placa e parafusos

Após a cirurgia, muitos pacientes já podem iniciar o trabalho de reabilitação precocemente, podendo caminhar com uso de muletas e começar os exercícios de fisioterapia. Pacientes jovens, em idade produtiva, sem outras doenças graves e os atletas, devem optar pelo tratamento cirúrgico. A reabilitação precoce pode ter que esperar um pouco mais em casos específicos como nos pacientes com diabéticos, osteoporose grave e outras situações que prejudiquem a estabilidade óssea após a fixação cirúrgica.

Em média, o tempo de recuperação completa é de aproximadamente 90 dias, podendo se estender a até 6 meses para casos mais complicados.

Reabilitação pós fratura do tornozelo

Para agendar uma consulta clique aqui www.drandredonato.com.br ou ligue (011) 2165-2384 / 96307-5857
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Ortopedista Especialista em Pé e Tornozelo

Na ortopedia, assim como em todas as área das ciências médicas, o conhecimento cresce exponencialmente e cada dia. Com essa tendência, surgiram as subespecialidades. A Cirurgia do Pé e Tornozelo é uma destas áreas e evoluiu muito nas últimas duas décadas no que diz respeito ao diagnóstico, compreensão das doenças dos pés, tratamentos oferecidos e cirurgias. O ortopedista especialista em pé e tornozelo trata uma ampla variedade de patologias que variam desde calosidades nos dedos dos pés até a realização de cirurgia para o implante de próteses de substituição do tornozelo com artrose.
Caso você sofra com problemas ortopédicos no pé ou tornozelo, agende sua consulta na certeza de que o seu caso será estudado com cuidado e o melhor tratamento disponível lhe será oferecido.
Dr. André Donato Baptista
-Formado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) em 1999.
– Residência Médica em Ortopedia e Traumatologia no Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da FMUSP onde também se especializou em Cirurgia do Pé e Tornozelo e em Medicina Esportiva.
– Membro Titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia.
– Membro da AAOS  ( American Academy of Orthopaedic Surgeons ).
– Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia do Pé e Tornozelo.
– Membro da Sociedade Médica Brasileira de Tratamento por Ondas de Choque.
– Foi Médico da Seleção Brasileira Feminina de Voleibol de 2005 a 2010 (Campeã Olímpica em Pequim 2008).
– Desenvolve atividades de ensino e pesquisa como Médico Preceptor e Chefe do Grupo de Cirurgia do Pé e Tornozelo da Associação Beneficente Nossa Senhora do Pari (centro de formação de especialistas).
– É médico Cirurgião Ortopedista que atua no Corpo Clínico dos hospitais: Hospital Israelita Albert Einstein, Hospital Sírio-Libanês, Hospital São Luiz – Morumbi, Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Hospital Abreu Sodré (AACD), Hospital 9 de Julho, entre outros.
– Especialista em Cirurgia Minimamente Invasiva dos Pés
– Atuo no tratamento e prevenção das lesões ortopédicas do joelho, tornozelo e pé.
– Cirurgia do Pé e Tornozelo : Hálux Valgo (“Joanetes”), Lesões Ligamentares, Calosidades, Artroscopia do Tornozelo, Fraturas de Estresse, etc..
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Correr pode fazer bem ao seus joelhos

A maior conscientização da população acerca dos benefícios do estilo de vida saudável fez o número de praticantes de corrida crescer exponencialmente nas últimas duas décadas. Com esse aumento no número de praticantes, muito deles sem qualquer intimidade com o esporte e sem nenhuma orientação, houve também crescimento no número de lesões decorrentes da atividade física.
Diante deste quadro, muito colegas ortopedistas não habituados ao tratamento de atletas, transformaram a corrida no grande vilão das lesões ortopédicas, principalmente aquelas que afetam os pés e os joelhos. Mas, será que correr faz mal para os seus joelhos? Correr pode causar desgaste nas articulações?
Um estudo recente realizado por pesquisadores americanos mostrou exatamente o contrário!
Um grupo de corredores participou como voluntário do estudo e permitiu que os cientistas colhessem amostras de sangue e do líquido de dentro dos joelhos em duas situações: após período de 30 minutos de repouso e após corrida de 30 minutos.
O resultado foi surpreendente! Os joelhos daqueles que correram por 30 minutos mostraram menor concentração de substâncias inflamatórias e nocivas à cartilagem, enquanto que aqueles que repousaram por 30 minutos tiveram um aumento nos níveis de tais substâncias.
O estudo é limitado pois foi feito com pequeno grupo de participantes e não avaliou variáveis como o ritmo de corrida e distância percorrida. Porém, os resultados nestes atletas avaliados foram consistentes e sugerem que a prática moderada de corrida não ajuda a desgastar os joelhos saudáveis e muito provavelmente, protege estes indivíduos do desgaste!
Mais uma vez podemos afirmar, sem medo de errar, que deixar o sedentarismo de lado e praticar atividades físicas só faz bem à saúde!
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Obs: Não respondemos a pedidos de orçamentos de cirurgia por e-mail.

Cirurgia Mini Invasiva de Joanetes

A cirurgia percutânea ou minimamente invasiva do joanete (hálux valgo), não é uma técnica nova. Foi desenvolvida nos Estados Unidos pelo Dr. Stephen Isham (http://drisham.com/en/index.php) , ainda na década de 80, e aperfeiçoada e consagrada pelo ortopedista espanhol Mariano de Prado (http://www.ripollydeprado.com/), a partir dos anos 90. Embora já seja praticada em países da América do Sul como Chile e Argentina, há aproximadamente 10 anos, só chegou ao Brasil há pouco mais de 8 anos. O método consiste na correção do joanete por meio de mini-incisões de pele, de aproximadamente 0,5 cm, pelas quais são introduzidos os instrumentos utilizados na cirurgia. O procedimento é feito sob controle radioscópico (radiografias durante a cirurgia) e utiliza, na maioria dos casos, parafusos especiais para a sua fixação. Assista ao vídeo da técnica percutânea: https://www.youtube.com/watch?time_continue=1&v=jCAj1wrYjWs

Cirurgia Percutânea do Joanete

A correção cirúrgica é mantida por meio de enfaixamento do pé por período de até 6 semanas. A cirurgia é feita em regime hospitalar (em centro cirúrgico) e o paciente recebe alta no mesmo dia, podendo, na maioria dos casos, caminhar imediatamente após o procedimento com o auxílio de sandálias ortopédicas especiais.

Sapato especial para o pós operatório

Vale lembrar que não são todos os casos que podem ser corrigidos por esta técnica. A escolha da técnica cirúrgica mais indicada para cada caso, passa por criteriosa avaliação feita pelo ortopedista.
Para maiores esclarecimentos, consulte um ortopedista especialista em cirurgia do pé e tornozelo.
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Tratamento da Fratura do Tornozelo

O tratamento da fratura do tornozelo pode variar dependendo da gravidade da fratura e de outros fatores individuais. No entanto, existem algumas abordagens comuns no tratamento dessa lesão.

  1. Imobilização: Na maioria dos casos de fratura de tornozelo, o primeiro passo é imobilizar a área afetada. Isso pode ser feito por meio do uso de uma tala, uma bota de gesso ou um dispositivo ortopédico especializado, como uma órtese de tornozelo. A imobilização ajuda a manter os ossos alinhados corretamente e permite que ocorra a cicatrização adequada.
  2. Redução e alinhamento: Em algumas fraturas, pode ser necessário realizar uma redução, que é o realinhamento dos ossos fraturados. Isso pode ser feito manualmente, sob anestesia local ou geral, ou pode exigir uma intervenção cirúrgica. O objetivo da redução é restaurar a anatomia normal do tornozelo, facilitando a cicatrização adequada e minimizando complicações a longo prazo. Atualmente, as manobras de redução das fraturas do tornozelo para o tratamento no gesso são feitas apenas em casos de exceção, onde o paciente não pode passar por tratamento cirúrgico devido a alguma outra condição de saúde.
  3. Cirurgia: Na maioria dos casos de fratura de tornozelo, a cirurgia é necessária. Isso ocorre quando a fratura há desalinhamento significativo dos fragmento dos ossos fraturados e/ou lesões nos ligamentos. Durante a cirurgia, os ossos são realinhados, fixados com placas, parafusos ou pinos, e os ligamentos podem ser reparados ou reconstruídos, se necessário.
  4. Reabilitação: Após a imobilização ou cirurgia, é importante iniciar a reabilitação do tornozelo. Isso geralmente envolve exercícios de fortalecimento e alongamento, fisioterapia e, em alguns casos, reabilitação aquática. O objetivo é restaurar a função e a amplitude de movimento do tornozelo, além de fortalecer os músculos ao redor da articulação para evitar recorrências.

É fundamental seguir as orientações médicas e do fisioterapeuta durante todo o processo de tratamento. O tempo de recuperação pode variar dependendo da gravidade da fratura, mas é importante permitir que o tornozelo se cure adequadamente antes de retomar atividades normais ou esportes de alto impacto.

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Lesão de Lisfranc

As lesões da articulação de Lisfranc são um tipo específico de lesão que ocorre na região do pé conhecida como articulação de Lisfranc. Essa articulação é formada pela união dos ossos do tarso com os metatarsos, sendo importante para a estabilidade e mobilidade do pé durante a marcha e atividades físicas.

Articulação de Lisfranc

As lesões da articulação de Lisfranc podem ser causadas por traumas diretos ou indiretos, como quedas, acidentes de carro, lesões esportivas ou até mesmo torções severas do pé. Essas lesões variam em gravidade, desde uma simples entorse até fraturas e deslocamentos completos da articulação.

Os principais sintomas de uma lesão na articulação de Lisfranc incluem dor intensa na região do médio pé, inchaço, hematoma, dificuldade em apoiar o peso do corpo no pé afetado e dificuldade em movimentar os dedos do pé. Em casos mais graves, pode haver deformidade visível.

Para diagnosticar uma lesão de Lisfranc, o médico realizará um exame físico detalhado, avaliando a dor, o inchaço e a estabilidade da articulação. Além disso, exames de imagem, como radiografias, ressonância magnética ou tomografia computadorizada, podem ser solicitados para avaliar a extensão da lesão e verificar se há fraturas ou deslocamentos.

Fraturas com deslocamento da Lisfranc

O tratamento das lesões de Lisfranc depende da gravidade da lesão. Em casos mais leves, onde não há fraturas ou deslocamentos, o tratamento com uma bota ortopédica ou gesso, repouso, aplicação de gelo e uso de medicamentos para alívio da dor e redução do inchaço, podem ser suficientes

Nos casos mais graves, como fraturas ou deslocamentos da articulação, pode ser necessária intervenção cirúrgica. A cirurgia geralmente envolve a fixação dos ossos com placas, parafusos ou fios para restaurar a estabilidade e promover a cicatrização adequada. Após a cirurgia, o paciente precisará seguir um programa de reabilitação, que pode inclui a fisioterapia com exercícios específicos para fortalecer a musculatura e reabilitar a função do pé.

Tratamento cirúrgico com fios e parafusos

É importante destacar que as lesões da articulação de Lisfranc podem ter complicações a longo prazo se não forem tratadas adequadamente. A dor crônica, a instabilidade da articulação e a artrite pós-traumática são algumas das complicações que podem ocorrer. Portanto, é fundamental buscar tratamento médico adequado assim que os sintomas surgirem.

A prevenção de lesões na articulação de Lisfranc pode ser difícil, principalmente em casos de traumas acidentais. No entanto, algumas medidas podem ajudar a reduzir o risco de lesões no pé, como usar calçados adequados para a prática da atividade física.

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Cirurgia Mini invasiva de Joanete

A correção de joanete minimamente invasiva é um procedimento cirúrgico realizado para corrigir uma deformidade no pé conhecida como joanete ou hálux valgo. Nesse tipo de cirurgia, são utilizadas técnicas menos invasivas em comparação com as abordagens tradicionais, o que geralmente resulta em menor dor, tempo de recuperação mais rápido e menor risco de complicações.

Existem diferentes abordagens minimamente invasivas para a correção de joanete, mas uma das técnicas mais comuns é conhecida como cirurgia percutânea. Nesse procedimento, são feitos pequenos cortes na pele e nos tecidos moles próximos ao joanete, através dos quais são inseridos instrumentos especiais, como fios ou pequenas brocas. Esses instrumentos permitem a realização de cortes nos ossos do pé, a correção da deformidade e, em alguns casos, a fixação dos ossos com parafusos ou outros dispositivos.

A principal vantagem da correção de joanete minimamente invasiva é a recuperação mais rápida. Geralmente, os pacientes podem começar a andar logo após a cirurgia, usando calçados especiais ou órteses para proteger o pé durante a cicatrização. Além disso, a dor e o inchaço costumam ser menores em comparação com as técnicas cirúrgicas tradicionais.

É importante ressaltar que a correção de joanete, seja por meio de técnicas minimamente invasivas ou convencionais, é um procedimento cirúrgico e envolve riscos. Sempre consulte um médico especialista para avaliar sua condição e discutir as opções de tratamento disponíveis, considerando os benefícios e riscos envolvidos.

Lesões da Articulação de Lisfranc

O que é  a articulação de Lisfranc ?

É a junção entre os ossos da parte da frente do pé (antepé), chamados de metatarsos, e os ossos do meio do pé (tarso).

Como ocorrem as lesões da articulação de Lisfranc ?

As lesões desta região podem ser resultado de torções, quedas, traumas diretos, acidentes automobilísticos, etc.  O fato é que algum destes traumas produzem alterações na posição ideal entre os ossos da articulação de Lisfranc.. As lesões podem ser exclusivamente ligamentares (luxações) ou associadas a fraturas (fratura-luxação).

Lesão da articulação de Lisfranc – Diagnóstico

Após sofrer este tipo de lesão, é comum que o paciente evolua com um inchaço intenso na região e incapacidade de apoiar o pé no chão para caminhar. O diagnóstico é feito  por meio do exame clínico, realizado pelo ortopedista, e radiografias. Em muitos casos, uma avaliação complementar com Tomografia Computadorizada ou Ressonância Magnética pode ser necessária.

Fraturas de Lisfranc

Lesão da Articulação de Lisfranc – Tratamento

Salvo raras exceções, o tratamento das lesões da Lisfranc é obrigatoriamente cirúrgico. O objetivo da cirurgia é re-estabelecer a congruência articular, ou seja, recolocar ossos e ligamentos em sua posição ideal. Os ossos são reposicionados e fixados, em geral de forma temporária, com fios metálicos ou parafusos.

Fixação com fios e parafusos

Prognóstico

O prognóstico de recuperação completa da função do pé após as Lesões de Lisfranc está diretamente relacionado à gravidade da lesão inicial e à qualidade do tratamento realizado. Nas lesões ligamentares puras, é muito provável o retorno completo às atividades de vida diária e mesmo às atividades físicas, sem nenhuma sequela, dentro dos seis meses seguintes à cirurgia. Nos casos onde há fratura associada, o retorno às atividades deve ser discutido com o paciente, sempre baseado na gravidade da lesão inicial.
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Tendinite Patelar

O que é Tendinite Patelar?
É a inflamação que acomete o tendão patelar, também chamado de ligamento patelar. O tendão patelar é a estrutura anatômica que une a patela (rótula) ao osso da perna (tíbia). Atualmente, o termo tendinite tem sido substituído por tendinopatia. O problema afeta mais homens do que mulheres, na proporção de 2:1 e é muito frequente a sua relação com os esportes que envolvem saltos, como o voleibol.

Quais os sintomas da Tendinite Patelar?
O sintoma mais frequente é a dor na parte da frente do joelho, sobre o tendão inflamado. A dor é mais frequente ao subir e descer escadas ou terrenos inclinados, ao ajoelharmos sobre o joelho acometido e também durante atividades físicas.


Tratamento da Tendinite Patelar
O tratamento inicial evolve a diminuição das atividades de impacto, como s saltos, utilização de anti-inflamatórios e fisioterapia. Revisão sistemática da literatura publicada em 2017 no Arthroscopy Journal (
https://www.arthroscopyjournal.org/article/S0749-8063(16)30928-8/fulltext ), sugere que a linha de tratamento fisioterápica mais efetiva envolve o programa de exercícios de fortalecimento excêntrico. O tratamento pode levar de semanas a meses para que se alcance a condição ideal de retorno às atividade esportivas. As injeções de ácido hialurônico no local da dor têm se mostrado eficazes nos casos crônico onde há degeneração das fibras do tendão.
A cirurgia é reservada para os casos onde todos os outros meios falharam ou quando ocorre ruptura do tendão patelar.
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ARTROSE NOS PÉS

A artrose do pé pode se manifestar em diferentes regiões. Só para relembrar, artrose ou osteoartrose, é a doença que acarreta o desgastes das articulações. Para melhor entendermos as causas da doença e seus sintomas, dividimos o pé em três regiões:

  • Retropé (parte de trás do pé), composto pelo osso do calcanhar e pelo tálus;
  • Mediopé, composto pelos ossos navicular, cubóide e cuneiformes;
  • Antepé, composto pelos metatarsos e falanges.
    Artrose do Retropé
    É a artrose que acomete a articulação entre o tálus e o calcâneo. É mais comumente causada por sequelas de fraturas nestes ossos, coalizões tarsais (fusão congênita entre os ossos) ou deformidades adquiridas, como o pé plano adquirido do adulto (assunto já abordado aqui em outro texto). Os sintomas típicos são dor que pode acontecer na parte externa, interna do retropé ou ambas, que piora aos esforços físicos e dificulta o caminhar em terrenos inclinados ou acidentados.

Articulação talo-calcaneana normal
Articulação talo-calcaneana com artrose


Artrose do Mediopé
A artrose isolada do mediopé não é comum mas, pode ocorrer como sequela de fraturas que acometem esta região, osteocondrite ou osteonecrose do osso navicular e também coalizões tarsais. Em geral os sintomas são exuberantes e bastante incapacitantes. A dor está presente aos esforços e pode vir acompanhada de inchaço e deformidades progressivas no pé.

Articulação talo-navicular normal
Articulação talo-navicular com artrose




Artrose do Antepé
São as artroses que acometem a junção tarso metatársica e também as articulações entre os metatarsos e os dedos (metatarso-falangeanas). Nestas regiões, a osteoartrose primária, ou seja, sem causa traumática prévia, é mais comum. Embora também manifestem dor relacionada aos esforços, são, em geral, menos incapacitantes à marcha nas fase iniciais da doença.

Articulação tarso-metatársica normal
Articulação tarso-metatársica com artrose


Tratamento
O tratamento passa por uma avaliação criteriosa do estágio da doença e das possíveis deformidades associadas. Pode-se instituir mudança de hábitos, adaptação da atividade física, uso de medicamentos e fisioterapia, palmilhas ou órteses. Entretanto, nos casos mais avançados, somente o tratamento cirúrgico trará o resultado esperado. O tempo de recuperação após a cirurgia varia conforme a localização da artrose mas, em média, dura de 3 a 4 meses. Na grande maioria dos casos, a cirurgia de escolha é a artrodese (fusão entre ossos).
Para maiores informações, consulte um especialista em pé e tornozelo.
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O que é Sesamoidite?

Abordaremos neste texto uma doença pouco frequente no consultório do cirurgião de pé e desconhecida do público em geral, a Sesamoidite.

Sesamóides do Hálux

Sesamóides são dois pequenos osso localizados na parte da frente dos pés, logo abaixo da cabeça do primeiro metatarso:

Localização dos ossos sesamóides
Sesamóides no raio-X

A função dos sesamóides é a distribuição adequada do peso sob a região quando pisamos e também funcionam como estabilizadores e roldanas que transmitem a força exercida pelo tendão flexor ao dedão (hálux) quando caminhamos.

O que é sesamoidite?

É a “inflamação” que acomete os ossos sesamóides.

Sesamoidite – Sintomas

A quadro clínico clássico é a dor intensa sob os sesamóides durante o caminhar. A dor é exacerbada ao se caminhar descalço, com sapatos de solado muito rígido e piora com o uso de salto alto e, por essa razão, é mais frequente entre as mulheres.

Local da dor

Sesamoidite – Causas

Além dos calçados de salto alto, pode também pode ser causada por trauma local, atividades físicas (corrida, futebol, esporte de salto, etc) e pode estar associada à presença de pé cavo.

Sesamoidite – Tratamento

O tratamento inicial é feito com a adaptação dos calçados, medicação anti-inflamatória, restrição para atividades físicas de impacto e fisioterapia. Nos casos mais graves, pode ser necessário o uso de imobilizações para o pé e muletas. A melhora completa do quadro dificilmente ocorre com menos de 90 dias de tratamento. Uma nova opção de tratamento, A Terapia por ondas de Choque, tem-se mostrado bastante eficaz nos casos de sesamoidite, reduzindo a dor e encurtando o tempo de tratamento.
As sesamoidites que seguem sem tratamento por tempo prolongado, podem evoluir para uma grave complicação, a Osteonecrose do sesamóide. Essa é uma situação onde a sobrecarga e inflamação crônicas acarretam prejuízo à circulação sanguínea dentro do osso sesamóide, levando à morte óssea (osteonecrose).

Osteonecrose do Sesamóide

Infelizmente, o quadro é grave e, muitas vezes, irreversível. A osteonecrose pode levar à fratura e fragmentação completa do osso. O quadro causa dor intensa e bastante incapacitante, até mesmo para as atividades simples do dia a dia. Nos casos onde há colapso completo da estrutura do osso sesamóide, a cirurgia para a retirada do osso necrótico (sesamoidectomia) é a opção que resta. É um procedimento cirúrgico simples e com bom índice de sucesso, se realizado de maneira cuidadosa e por cirurgião experiente. A recuperação pós-operatória leva aproximadamente 2 meses.
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Osso Navicular Acessório

O que é o osso Navicular Acessório?

Antes de explicarmos o que é o navicular acessório precisamos esclarecer o que é o osso navicular. O navicular , é um pequeno osso localizado na região média do pé e que tem um importante papel na movimentação desta região, chamada de mediopé, durante o caminhar.

Osso Navicular
Local da dor no Navicular Acessório

O navicular acessório é um osso extra, localizado junto ao navicular, que existe em aproximadamente 20% das pessoas. Nos casos onde não produz sintomas, o paciente sequer se dá conta de sua existência. Entretanto, em alguns casos, a presença do osso acessório pode acarretar uma saliência dolorosa na parte interna do pé. Os sintomas, em geral, surgem na infância ou adolescência e são agravados pela prática de atividades físicas. Quando surgem somente na idade adulta, geralmente têm início com um episódio de trauma local, como por exemplo, uma torção do pé.

Navicular Acessório – Tratamento

Como tratamento inicial, podem ser tentadas as imobilizações, palmilhas e fisioterapia. Porém, em muitos casos, estas medidas não são eficazes no longo prazo e o paciente volta a sentir dor aos esforços físicos. Nesta situação, a solução definitiva para o problema é o tratamento cirúrgico.

Navicular Acessório – Cirurgia

A cirurgia consiste na retirada do osso navicular acessório. Em alguns casos, como nos pés planos graves, há necessidade de outras correções ósseas associadas. Após a cirurgia, o paciente permanece imobilizado por período de 4 a 6 semanas e a seguir inicia a reabilitação fisioterápica. O retorno completos às atividades físicas ocorre de 2 a 3 meses após a cirurgia.
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Joanete: vale a pena operar?

Uma das cirurgias mais temidas da Ortopedia é a cirurgia para a correção dos joanetes (hálux valgo). Muito do que se houve falar a respeito, ainda é resquício do que era feito num passado não muito distante (20 ou 30 anos atrás). As cirurgias eram muito mais agressivas, com tempos de imobilização e recuperação bastante prolongados. Alguns pacientes mais velhos relatam ter ficado 90 dias sem pisar no chão após a cirurgia…

Com as técnicas mais modernas, em especial a Cirurgia Minimamente Invasiva de Joanetes, tudo ficou mais tranquilo e a recuperação mais rápida e menos sofrida. Mas, será que a vale a pena operar o joanete?

Um dos trabalhos científicos mais interessantes sobre esse assunto foi feito pelo médico finlandês Markus Torkki em 2001 . Ele estudou um grupo de 209 pacientes com joanetes dolorosos ao longo de 1 ano. Dividiu os pacientes em 3 grupos: grupo tratado com cirurgia, grupo tratado apenas com órtese (aparelhos afastadores de dedos para correção de joanetes) e grupo que não recebeu nenhum tipo de tratamento. Ao final de 1 ano, percebeu que o grupo que havia sido operado era o mais satisfeito com o tratamento, com melhora significativa da dor, da função do pé e da capacidade de usar calçados fechados.

Sendo assim, quando um paciente me pergunta se ele/a tem indicação de cirurgia para corrigir seu joanete, eu respondo que, se a deformidade existe, dói e atrapalha o dia a dia com os calçados e atividades físicas, SIM, há indicação para o tratamento cirúrgico e vale a pena operar.

Para maiores informações, consulte um ortopedista especializado em Cirurgia do Pé e Tornozelo.
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Dor no Calcanhar da Criança

A causa mais frequente de dor no calcanhar das crianças é a Osteocondrite de Sever ou Doença de Sever.

Local da dor na Doença de Sever

O que é a doença de Sever?
A doença de Sever (também conhecida como apofisite do calcâneo) é um tipo de lesão óssea na qual a placa de crescimento na parte inferior do calcanhar, onde o tendão de Aquiles se liga, fica inflamado e causa dor . A doença de Sever é a causa mais comum de dor no calcanhar em crianças, especialmente aquelas que se exercitam ou praticam esportes regularmente.

O que causa a doença de Sever?
O osso do calcanhar cresce mais rápido do que os ligamentos da perna. Como resultado, os músculos e tendões podem ficar muito tensos e esticados em crianças que estão passando por estirões de crescimento (fases onde o crescimento fica mais acelerado). O calcanhar é especialmente suscetível a lesões, já que o pé é uma das primeiras partes do corpo a crescer e a área do calcanhar não é muito flexível. A doença de Sever ocorre como resultado de estresse repetitivo no tendão de Aquiles. Com o tempo, essa pressão constante no já tenso tendão do calcanhar pode danificar a placa de crescimento, causando dor e inflamação.

Esse estresse e pressão podem resultar de:

  1. Esportes que envolvem correr e pular em superfícies duras (atletismo, basquete e ginástica).
  2. Ficar muito tempo em pé, o que coloca pressão constante no calcanhar sapatos mal ajustados que não fornecem suporte ou acolchoamento suficiente para os pés
  3. Exercícios excessivos ou muito intensos também podem causar a doença de Sever

    A doença de Sever é mais provável de ocorrer durante a fase do crescimento que ocorre na adolescência. Para as meninas, estirões da adolescência ocorrem entre 8 e 13 anos de idade. Para os meninos, geralmente é entre 10 e 15 anos de idade.

A parte de trás do calcanhar endurece e torna-se mais forte quando termina de crescer, razão pela qual Sever raramente ocorre em adolescentes mais velhos.

Quais são os sintomas da doença de Sever?
Os sintomas mais comuns de Sever envolve dor ou sensibilidade em um ou ambos os calcanhares. Essa dor geralmente ocorre na parte de trás do calcanhar, mas também pode se estender para as laterais e parte inferior do calcanhar.

Uma criança com Sever também pode ter estes problemas comuns:

  1. Dor no calcanhar especialmente depois de correr
    dificuldade em caminhar.
  2. Desconforto ou rigidez nos pés ao acordar
    inchaço e vermelhidão no calcanhar
    Os sintomas geralmente são piores durante ou após a atividade e melhoram com o repouso.

O tratamento, na maioria dos casos, envolve a diminuição da intensidade e frequência das atividades físicas de impacto, analgésicos se necessário e uso de calçados mais macios na região do calcanhar. Algum pacientes pode precisar de fisioterapia para a melhora completa dos sintomas.

O importante é consultar o ortopedista para a correta orientação em cada caso. O problema desaparece ao final do crescimento e não costuma deixar qualquer sequela.

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