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Anatomia do Tendão de Aquiles

O tendão de Aquiles é a estrutura que liga a musculatura da panturrilha ao osso do calcanhar. É o tendão mais forte do corpo humano e o grande responsável pela força de propulsão utilizada durante a caminhada e corrida. O tendão de Aquiles pode sofrer com problemas que vão desde as tendinites e tendinopatias, até as rupturas.

A ruptura do tendão de Aquiles ocorre em situações onde a musculatura da panturrilha exerce uma tração elevada e súbita sobre o tendão, como nos movimentos de arranque ou saltos. Em pacientes mais velhos, a ruptura pode ocorrer com traumas de menor energia ou força exagerada como na tentativa de empurra ao pesado por exemplo. É um tipo de lesão frequente entre os atletas amadores, especialmente os que costumam praticar o famoso “futebol do final de semana”. É também conhecida como “síndrome da pedrada” pois, no momento em que o indivíduo inicia uma arrancada rápida para a corrida, sente um tranco na parte de trás da perna ou tornozelo, tendo a impressão de que recebeu uma pancada ou pedrada no local. A partir deste momento segue-se um quadro de dor intensa no local e perda parcial ou completa da força para caminhar.

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Empurrar um carro gera grande estresse sobre o tendão de Aquiles

Ruptura do Tendão de Aquiles – Tratamento

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O tratamento inicial consiste de imobilização e uso de muletas para caminhar sem apoiar o pé machucado. A decisão quanto ao tratamento definitivo deve ser discutida com o paciente, levando-se em conta a idade do indivíduo, seu nível de atividades físicas no dia a dia e a presença de possíveis doenças associadas. O tratamento não cirúrgico é reservado aos pacientes mais idosos e com menor demanda física. Consiste no uso de imobilização por período de 2 meses, seguido de programa de reabilitação fisioterápica intenso.

Para os pacientes jovens ou atletas mais indicado é o tratamento cirúrgico. A cirurgia é capaz de restabelecer por completo a anatomia e função do tendão, sem deixar nenhum déficit de força. Os tendões tratados de maneira não cirúrgica, acabam por cicatrizar um pouco alongados em relação ao seu comprimento inicial, o que pode causar perda de força na perna e prejudicar o caminhar e a performance esportiva.
A recuperação pós operatória consiste em uso de imobilização por período que varia de quatro a seis semanas, acompanhada de fisioterapia motora para a recuperação da força, do equilíbrio e da resistência do membro operado. Estudos recentes mostram que o apoio do pé para caminhar, protegido pela imobilização nas fases iniciais, deve ser feito o mais breve possível a fim de promover uma cicatrização de melhora qualidade nas fibras do tendão rompido: https://www.bmj.com/content/364/bmj.k5120
A volta aos esportes de corrida ocorre entre 4 e 6 meses após o procedimento cirúrgico. Porém, a partir do terceiro mês, o paciente já pode praticar outras atividades como caminhar, pedalar e fazer musculação. Para maiores informações, consulte um ortopedista especialista em Cirurgia do Pé e Tornozelo.
Para agendar uma consulta ligue (011) 2165-2384 / 96307-5857/ 96307-4868
Para falar com o Dr. André Donato: dr.andredonato@gmail.com