Arquivo em Junho 16, 2014

Terapia por Ondas de Choque

O que é Terapia por Ondas de Choque

Diferentemente do que o nome faça pensar, a Terapia por Ondas de Choque (ou Tratamento por Ondas de Choque) não envolve nenhum tipo de estímulo elétrico. Não é fisioterapia, não é ultrassom, não é laser ou TENS. A terapia por ondas de choque consiste no uso de ondas mecânicas (pulsos sônicos) produzida por aparelhos especiais que são aplicadas diretamente sobre o tecido doente. As ondas podem ser de dois tipos, focais ou radiais, e são produzidas por aparelhos de diferentes características (eletro hidráulico, eletromagnético, piezoelétrico e eletropneumático), que proporcionam benefícios semelhantes aos pacientes.

Para que serve a Terapia por Ondas de Choque?

O tratamento é indicado em casos de patologias crônicas, que já esgotaram todas as tentativas de tratamento convencional (medicação, fisioterapia, imobilização, infiltrações, etc.) sem sucesso. É uma alternativa não invasiva de tratamento biológico para aqueles casos onde o próximo passo seria a cirurgia. Digamos que seja uma última opção para aqueles pacientes que ainda não querem passar pelo tratamento cirúrgico.

Quais doenças ortopédicas podem ser tratadas pela Terapia por Ondas de Choque?

Embora o uso da Terapia por ondas de choque esteja sendo expandido para várias áreas da medicina, na Ortopedia, o tratamento é comprovadamente eficaz em casos de Fascite PlantarTendinopatiasTendinite Calcárea do OmbroEpicondilite Lateral do Cotovelo, Fraturas por estresse e pseudoartroses. O uso, ainda em fase de estudos e avaliação, pode ser expandido para casos de Tendinite Patelar,Tendinopatia de Glúteos e IsquiotibiaisLombalgias e dores miofasciais, tratamento de feridas crônicas como nos pés diabéticos ou úlceras vasculares.

Existe alguma contra-indicação para a Terapia por Ondas de Choque?

Sim. Pacientes portadores de distúrbios da coagulação sanguínea, que estejam com processo infecioso ativo, paciente em tratamento ou com histórico de câncer na região a ser tratada e pacientes que fazem uso de marca-passo não devem ser submetidos ao tratamento por ondas de choque.

O tratamento tem algum efeito colateral?

Quando bem indicada, aplicada de maneira correta e por profissional médico treinado e habilitado, a técnica apresenta mínimos efeito colaterais. A formação de pequenos hematomas no local da aplicação e possíveis quadro de dor rebote na região tratada, que podem ocorrer de 48 a 72 horas após a sessão de ondas de choque, são efeitos colaterais possíveis.

Tratamento para Fascite Plantar

Quem realiza a Terapia por Ondas de Choque e como é o tratamento?

A terapia deve ser aplicada apenas por médicos que tenham realizado treinamento reconhecido pela Sociedade Brasileira de Terapia por Ondas de Choque (SBTOC) e pela ISMST (International Society for Medical Shockwave Treatment), sendo assim credenciados junto à sociedade.
O tratamento é feito em consultório, não havendo necessidade de internação hospitalar ou qualquer tipo de anestesia. Em geral, para as patologias mais frequentes como as fascites e tendinites, são necessárias 03 sessões de ondas de choque. Cada sessão pode ter duração média de 10 a 15 minutos e devem ser repetidas em intervalos de uma a duas semanas. O resultado definitivo do tratamento pode levar até 90 dias para ocorrer.  É muito importante que o paciente siga corretamente as orientações do médico para que o índice de sucesso do tratamento seja ainda maior. Vale lembrar que a Terapia por Ondas de Choque é indicada apenas para os casos crônicos que já passaram por tentativas de tratamento convencional sem sucesso ou que estejam apresentando recorrências frequentes dos sintomas. Quando utilizada com critério, a Terapia por Ondas de Choque apresenta resultado satisfatório em até 70% dos casos. Infelizmente, existem casos onde a terapia pode falhar, deixando apensa o tratamento cirúrgico como opção final.
Informações sobre o tratamento  valores, fale com o Dr. André Donato: dr.andredonato@gmail.com
Obs: Não respondemos a pedidos de orçamentos de cirurgia por e-mail.
Para agendar sua consulta, clique aqui: www.drandredonato.com.br ou ligue (011) 2165-2384 / 96307-5857

Artrose do Joelho Tratamento

Já descrevi aqui em post anteriores mas, vale a pena lembrar, que artrose, ou Osteoartrose, é a doença que acomete a cartilagem de revestimento das articulações. Ocorre um desgaste progressivo da cartilagem até o seu desaparecimento completo. A população mais comumente afetada é a dos pacientes com idade acima dos 65 anos. Isso não que dizer que pacientes mais jovens não possam ter artrose no joelho, muito pelo contrário. A artrose pode ocorrer mais cedo como sequela de fraturas, traumas esportivos, infeccões e pode ser secundária a doenças sistêmicas como a Artrite Reumatóide.
Sintomas de Artrose do Joelho
Os sintomas iniciais são a dor e o inchaço do joelho que se manifestam após esforços físicos. Na fase inicial da doença, o uso de medicação analgésica, anti-inflamatória e o repouso tendem a melhorar os sintomas. Com a evolução da artrose, novos sintomas surgem e estas medicações deixam de ser efetivas. A sensação de joelho rígido e mais doloroso ao acordar pela manhã ou após período de repouso, estalidos, dor ao subir e descer escadas, dor ao sentar-se e levantar-se de uma cadeira passam a ser cada vez mais frequentes. Numa fase mais avançada, a artrose pode causar deformidade progressiva dos joelhos, que podem “entortar” para dentro ou para fora e perder a capacidade de dobrar ou esticar completamente. Nesta fase de doença avançada o paciente tende a se locomover cada vez menos, o que acarreta atrofia da musculatura e agrava ainda mais os sintomas.
Tratamento para Artrose do Joelho
Embora muitas pesquisas científicas estejam em andamento na tentativa de descobrir um tratamento que regenere a cartilagem articular e cure a artrose definitivamente, este ainda não existe. Entretanto, isso não quer dizer que os pacientes devem aceitar a dor e as limitações sem buscar os tratamento disponíveis.
Nas fases iniciais da doença, praticamente todos os pacientes se beneficiam com o tratamento fisioterápico e com um trabalho de fortalecimento progressivo dos joelhos e todo o membro inferior. Associados a isso, recomenda-se o uso de medicamentos chamados de condroprotetores, ou protetores de cartilagem, na tentativa de impedir a evolução do desgaste da cartilagem e piora da artrose.
Nas fases mais avançadas da artrose do joelho, estas medidas podem não surtir o efeito desejado. Até há pouco tempo, o único tratamento para a artrose avançada de joelho era a cirurgia para a colocação de uma prótese. Esta é uma cirurgia de grande porte que, quando bem sucedida, apresenta bons resultados. Porém, muitos pacientes após os 65 anos de idade convivem com outros problemas de saúde que podem dificultar ou até mesmo impedir a realização do procedimento cirúrgico. Há também pacientes que não desejam passar por tratamento cirúrgico. Para estes casos, a alternativa mais eficaz são as injeções para a cartilagem. O tratamento consiste em aplicações de ácido hialurônico feitas no joelho, com intervalos semanais, num total de 3 a 5 aplicações.  O procedimento é feito em consultório, não exige qualquer preparo especial e o paciente pode caminhar normalmente após a aplicação.  O tratamento não cura a artrose mas, na maioria dos casos, proporciona melhora importante da dor e da qualidade de vida dos pacientes.

Infiltração de Ácido Hialurônico

Para maiores informações, consulte um ortopedista de sua confiança.
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Ruptura do Tendão Tibial Posterior

A ruptura do tendão tibial posterior é doença que acarreta deformidade progressiva no pé e tornozelo,  também chamada de pé plano adquirido do adulto. O tibial posterior é um tendão que fica na parte interna do tornozelo, sendo o grande responsável pela estabilidade do chamado arco plantar medial, conhecido como a curvatura do pé.

Trajeto doloroso sobre o tibial posterior

O quadro clínico inicial é de dor e inchaço na parte interna do tornozelo e pé, que é agravado pelo caminhar. Nesta fase, na maioria das vezes, o tendão ainda não possui áreas de ruptura ou degeneração intensas. A doença tem caráter progressivo e numa fase seguinte, o paciente começa a perceber que o pé está entortando, e muitos relatam sensação de perda de força e desequilíbrio ao andar.

Deformidade por lesão do tibial posterior

A deformidade vista por trás

A doença não tem causa definida, podendo ou não ser desencadeada por um episódio de trauma. As mulheres são mais acometidas do que os homens e a faixa etária mais frequente é a partir do 50 anos de idade. Acredita-se que possa haver fatores hormonais que influam no aparecimento da doença. O diagnóstico é feito por meio do exame clínico e pode ser confirmado pelas radiografias e ressonância magnética do tornozelo.
O tratamento é individualizado e deve levar em consideração, o estágio da doença, a idade do paciente e seu estado clínico geral. Em geral , no estágio inicial, o tratamento pode ser feito por meio de imobilização, seguido de fisioterapia e uso permanente de palmilhas ou órteses, com o intuito de estabilizar o pé e o tornozelo e evitar a progressão para o estágio de deformidade em pé plano.

Palmilha com suporte para o arco plantar

Nas situações onde o pé já apresenta deformidades, o tratamento mais efetivo é a cirurgia. A técnica cirúrgica a ser utilizada deve ser discutida caso a caso, com base nas deformidades que o paciente apresenta e alterações radiográficas. No período pós-operatório, o paciente permanece imobilizado por cerca de  6 a 8 semanas e após esta fase, inicia o tratamento fisioterápico. A recuperação completa ocorre, em média, de 4 a 6 meses após a cirurgia.

Alinhamento do tornozelo recuperado após a cirurgia

Para maiores informações, consulte um ortopedista especialista em pé e tornozelo.
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Cirurgia de Encurtamento dos Dedos do Pé

A cirurgia de encurtamento dos dedos do pé pode ser realizada pelo ortopedista especialista em Pé e Tornozelo, desde que, haja prejuízo na função do pé, ou grande dificuldade para adaptação aos calçados.  A melhora estética do pé não é o objeivo primário do tratamento realizado pelo ortopedista, embora, indiretamente, a melhora estética do pé também ocorra com o procedimento.

Encurtamento do segundo e terceiro dedos


Recentemente, tenho atendido ou recebido e-mail e mensagens de pacientes procurando cirurgia plástica ou estética para os dedos dos pés. Os responsáveis pela ideia de cirurgia plástica nos pés, são os profissionais americanos conhecidos como podiatras. São profissionais semelhantes aos que classificamos como podólogos no Brasil, mas que, nos Estados Unidos, acabam por realizar pequenos procedimentos cirúrgicos nos pés. Vale lembrar, que muito destes procedimentos são condenados pelos ortopedistas pois são realizados com pouco ou nenhum conhecimento da biomecânica dos pés, podendo acarretar sequelas graves e até mesmo irreversíveis para a função dos pés. Outro procedimento estético divulgado na mídia, é a injeção de ácido hialurônico na planta dos pés para aliviar a pressão em áreas de dor e facilitar o uso de calçados de salto alto. Este é um procedimento totalmente condenado pelos ortopedistas!
Resumindo, a cirurgia para encurtamento dos dedos dos pés está indicada, e é realizada pelo orotpedista especialista em pé e tornozelo, nos casos de discrepância grave entre os dedos, fato que acarreta prejuízo funcional e dificuldade na adaptação aos calçados.
Fale com o Dr. André Donato: dr.andredonato@gmail.com
Obs: Não respondemos a pedidos de orçamentos de cirurgia por e-mail.
Para maiores informações, consulte um especialista. Para agendar uma consulta, clique aqui: www.drandredonato.com.br ou ligue (011) 2165-2384 / 96307-5857