Arquivo em Outubro 22, 2012

Tratamento de Joanete

O hálux valgo, doença popularmente conhecida como “joanete”, é a deformidade dos pés que acomete a articulação do hálux (dedão do pé) com o primeiro osso metatarsiano. O desvio lateral do dedão que ocorre durante a evolução do “joanete”, leva à formação de uma calosidade dolorosa na porção interna do pé que atrapalha ou impede o uso de calçados fechados, especialmente os de bico fino.
Não é incomum que, em muitos casos, o paciente procure orientação médica e tratamento  pela presença de dor em toda a parte da frente dos pés e deformidades associadas dos dedos menores.

O tratamento do hálux valgo consiste na adaptação dos calçados, procurando um padrão que se encaixe melhor à forma dos pés do paciente (vide neste site o artigo “Como Escolher o seu Calçado”).
Uma vez instaladas a deformidade e a calosidade, a tendência é que estas se agravem com o passar do tempo. Órteses e afastadores de silicone entre os dedos são de pouca ou nenhuma utilidade na contenção do joanete. Nos casos de deformidades importantes e realmente dolorosas, que limitam o dia-a-dia do paciente, o tratamento cirúrgico está indicado.
OBS: NUNCA SE DEVE OPERAR UM JOANETE POR ESTÉTICA!!!

Cirurgia de Joanete

A cirurgia de correção do hálux valgo, tão temida pelos pacientes no passado e ainda hoje, já não é mais tão assustadora. Fazem parte do passado os pós-operatórios extremamente dolorosos, imobilizações prolongadas e meses de sofrimento para reabilitação do pé operado. O ortopedista especialista em pé tem hoje à sua disposição, um grande número de materiais de síntese e instrumentais cirúrgicos que facilitam a cirurgia, diminuem a agressão ao pé durante o ato cirúrgico e proporcionam uma correção mais firme e duradoura, possibilitando ao paciente um pós-operatório bem menos doloroso e livre das incômodas imobilizações gessadas usadas no passado.
É permitido ao paciente caminhar com o auxilio de sandálias ortopédicas já a partir do dia seguinte à cirurgia. Nos casos mais simples, o paciente volta a caminhar livre de proteção especial no pé por volta de 4 semanas após a cirurgia. Nos casos mais graves este período pode chegar a 6 semanas.
Para agendar uma consulta clique aqui: www.drandredonato.com.br ou ligue (011) 2165-2384 / 96307-5857
Para falar com o Dr. André Donato: dr.andredonato@gmail.com
Obs: Não respondemos a pedidos de orçamentos de cirurgia por e-mail.

Fratura do Tálus – Tratamento

A fratura do tálus será o assunto do nosso artigo desta semana. O tálus é um dos ossos que compõem a articulação do tornozelo. Tem características bastante peculiares por ser um osso que é revestido por cartilagem em quase toda sua superfície, não possuir nenhum músculo diretamente ligado a ele e por ter uma irrigação sanguínea muito delicada e sensível ao trauma. O tálus é o osso do pé responsável pelo movimento de flexão e extensão (para cima e para baixo), indispensável para que possamos caminhar de forma adequada. Assim, as lesões que acometem este osso, em geral, causam bastante preocupação ao ortopedista.
As fraturas do tálus não são comuns, correspondendo a pequena porcentagem das fraturas que ocorrem no pé. Geralmente são causadas por traumas de alta energia como por exemplo, os acidentes automobilísticos ou quedas de moto. Por ser um osso coberto de superfícies articulares, exige que suas fraturas sejam tratadas com muito rigor, ou seja, os fragmentos do osso quebrado devem ser reposicionados perfeitamente para que não ocorram sequelas. Assim, a maioria das fraturas do tálus exige tratamento cirúrgico.
As fraturas que acontecem na região do osso chamada de colo do tálus são especialmente preocupantes, pois podem afetar a irrigação sanguínea e causar uma grave complicação chamada de Osteonecrose.  As fraturas do dômus talar, que afetam a parte do tálus que compõe o tornozelo, também podem cursar com complicações graves quando não tratadas corretamente, como por exemplo, a Osteoartrose do tornozelo.

Fratura do tálus

O diagnóstico é feito por meio de radiografia do tornozelo e do pé e, sempre que possível, o ortopedista deve solicitar uma Tomografia Computadorizada, pois existem fraturas com padrões de difícil identificação por meio da radiografia simples. No caso de tratamento cirúrgico, este exame auxilia muito no planejamento da cirurgia.

O tempo de recuperação após as fraturas do tálus varia em média de 3 a 6 meses, dede que não ocorram complicações como a osteonecrose do tálus, pseudoartrose, infecções, entre outras.
Para maiores informações, consulte um ortopedista especialista em pé e tornozelo. Para agendar uma consulta ligue (011) 2165-2384 / 96307-5857/ 96307-5868
Para falar com o Dr. André Donato: dr.andredonato@gmail.com