Pseudoartrose do Quinto Metatarso

Pseudoartrose do Quinto Metatarso

Antes de falar sobre o tema proposto no título, devemos explicar o que é Pseudoartrose. Embora o nome possa sugerir algo relacionado à doença Artrose, as duas patologias não estão diretamente relacionadas. Pseudoartrose é uma região de mobilidade anômala que se desenvolve dentro de um osso fraturado que não consolidou completamente após o tratamento da fratura. Trocando em miúdos: é o osso que quebrou e não grudou!

Na maioria dos casos, a mobilidade dentro do foco de pseudoartrose provoca dor. E quais são as causas de uma pseudoartrose?

Existem diversas causas. Algum ossos já possuem características anatômicas que podem favorecer o surgimento da pseudoartrose, como é o caso do osso escafoide da mão. Em outros casos, a pseudoartrose pode se desenvolver por falta de nutrição sanguínea adequada para a região da fratura, por falta de estabilidade ao osso quebrado durante o tratamento ou por causas inerentes à própria condição de saúde e hábitos do paciente, como o tabagismo por exemplo.

Agora que já sabemos o que é pseudoartrose, vamos falar dos casos onde ela acomete o quinto metatarso.

A pseudoartrose do quinto metatarso costuma acometer o osso em sua porção menos irrigada por vasos sanguíneos, ou também chamada de zona III do quinto metatarso. Muitas vezes acontece em pacientes que apresentam deformidades nos pés ou alterações graves no modo de pisar, o que acarreta a sobrecarga crônica da borda lateral do pé.

Pseudoartrose do Quinto Metatarso

Como a pseudoartrose é uma fratura que não grudou, não faz sentido tratá-la somente com imobilização. Na maioria dos casos, o osso precisa de algum estímulo externo para que o problema se resolva. Na modalidade de tratamento não cirúrgico, pode-se fazer o uso da Terapia por Ondas de Choque e aplicações de Ultrassom pulsado. Quando o tratamento cirúrgico se faz necessário o ortopedista deve realizar a fixação interna da fratura, que pode ser feita com placa ou parafusos e, de preferência, utilizar algum modo de estimulação biológica da fratura, como o uso de concentrado de aspirado de medula óssea, PRP (Plasma Rico em Plaquetas) ou enxerto ósseo.

Após cirurgia, o paciente pode iniciar o apoio do pé no chão ao caminhar após o período de 3 a 4 semanas e, se tudo correr bem, deverá estar recuperado para todas as atividades num período máximo de 90 dias.

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Dr André

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