Arquivo em Março 13, 2019

Cisto Sinovial – O que é e como tratar

Cistos Gangliônicos, Gânglions Císticos ou Cistos Sinoviais são nódulos não cancerosos que mais comumente se desenvolvem ao longo dos tendões ou articulações dos punhos e mãos. Entretanto, também podem ocorrer nos tornozelos e pés. Cistos ganglionares são pequenas bolsas preenchidas por fluido gelatinoso provenientes da bainha dos tendões ou cápsulas articulares.

Cisto no dorso do pé
Cisto no dorso do punho


A maioria dos cistos sinoviais não causam sintomas e só incomodam pela aparência. Esses pequenos tumores, em geral, têm origem espontânea, embora 20 a 30% dos pacientes relatem episódio de traumatismo prévio no local. Seu comportamento é imprevisível. Muito desaparecem espontaneamente, outros permanecem no local inalterados ou podem crescer de forma progressiva. Os mais volumosos podem se tornar dolorosos devido à compressão que exercem sobre as estruturas vizinhas (tendões ou nervos). Sua localização, por vezes, pode interferir com o movimento das articulações.
Se o cisto está causando problemas, o ortopedista pode sugerir uma punção com uma agulha, esvaziando seu conteúdo. Este é um procedimento que pode ser feito em consultório e muito pouco doloroso. A punção resolve o problema definitivamente em aproximadamente 50% dos casos. Para aqueles cistos sintomáticos que voltam a crescer após a punção ou para os casos onde a punção não é uma opção viável devido à localização do tumor, o tratamento cirúrgico é a melhor solução. O tempo médio de recuperação após a cirurgia é de aproximadamente 20 dias.
Para agendar uma consulta ligue (011) 2165-2384 / 96307-5857.
Para falar com o Dr. André Donato: dr.andredonato@gmail.com


Obs: Não respondemos a pedidos de orçamentos de cirurgia por e-mail.

Quando a torção de tornozelo evolui mal..

As torções de tornozelo estão entre as lesões mais frequentes nos atendimentos ortopédicos de urgência. Estima-se que 30% das pessoas que sofrem uma torção de tornozelo evoluem com problemas maiores nos meses que se seguem à lesão. Pensando nisso, pesquisadores britânicos estudaram um grupo de 682 pacientes atendidos em serviços de urgência do Reino Unido para tentar determinar quais os fatores relacionados ao paciente e ao entorse, poderiam sugerir maior chance de evoluir com problemas nos meses seguintes.

TORÇÃO DE TORNOZELO

Os resultados foram publicados recentemente no BMJ (British Medical Journal) e concluíram que: pacientes mais velhos, mais pesados, com dor mais intensa em repouso, dor intensa ao apoiar o pé após a torção, pacientes que demoram mais tempo para buscar atendimento médico e que ainda mantém dor importante 4 semanas após a torção, têm maior risco de evoluir com problemas. https://bmjopen.bmj.com/content/8/11/e022802

O estudo é importante para guiar a conduta inicial nos atendimentos de pronto socorro e fazer com que os profissionais envolvidos no atendimento deste grupo de pacientes entendam que estes merecem atenção especial. Muitas vezes, o acompanhamento de especialistas e um trabalho de reabilitação fisioterápica mais prolongado serão necessários.

Já abordei aqui no site, em outro texto, como tratar uma torção de tornozelo, quando é necessária e como é feito o tratamento cirúrgico das lesões nos ligamentos do tornozelo.

Na dúvida, consulte o especialista de sua confiança.

Para agendar uma consulta ligue (11) 2165-2384, 96307-5857 ou 96307-5868

Para falar com o Dr. André Donato: dr.andredonato@gmail.com

ARTROSCOPIA DO TORNOZELO

O que é artroscopia?
A artroscopia é a técnica cirúrgica que permite o diagnóstico e o tratamento de lesões dentro das articulações por meio de mini aberturas na pele (portais artroscópicos), através das quais são introduzidas uma câmera de vídeo e instrumentais cirúrgicos.


Quais as vantagens da artroscopia?
A cirurgia artroscópica tem como maior vantagem, a menor agressão que causa aos tecidos que envolvem a região operada, proporcionando ao paciente um pós-operatório menos doloroso, com cicatrizes bem menores mais estéticas e muitas vezes, uma recuperação mais rápida.

Artroscopia do Tornozelo

A artroscopia se tornou popular nos tratamentos das lesões do joelho (meniscos e ligamentos). Mas, como em todas as outras áreas da ortopedia, teve suas indicações expandidas para as demais articulações do corpo. Hoje, embora menos conhecidas do que a artroscopia do joelho e do ombro, são realizadas também artroscopias do tornozelo, do punho, do cotovelo e até mesmo do hálux (dedão do pé).
Por exigir treinamento em Cirurgia do Pé e Tornozelo em centros de ortopedia que possuam um artroscópio (aparelho para a realização da artroscopia), não são todos os ortopedistas e nem mesmo todos os especialistas em pé e tornozelo que são treinados ou habilitados para realizar artroscopias no pé ou tornozelo.
Quais as indicações da artroscopia do tornozelo?
As principais indicações da artroscopia do tornozelo são: tratamento da lesão osteocondral do tálus, tratamento da síndrome do impacto anterior, remoção de corpos livres articulares, sinovectomias, etc.

O tempo de recuperção após uma artroscopia do tornozelo varia conforme a patologi a ser tratada. Em casos mais simples, como no impacto ósseo anterior ou posterior do tornozelo, o paciente pode apoiar o pé no chão, com auxílio de muletas, já o primeiro dia após a cirurgia.
Para maiores informações, consulte um especialista em pé e tornozelo.


Para agendar uma consulta ligue (011) 2165-2384 / 96307-5857
Para falar com o Dr. André Donato: dr.andredonato@gmail.com

Pé Chato: o que é e como tratar

O que é Pé Chato?

Pé chato, ou pé plano, é o tipo de pé que não possui a curvatura interna quando pisa (apóia) no chão.
Preocupação de muitos ortopedistas no passado e de muitos pacientes ainda hoje, o pé plano já não é mais considerado uma doença ortopédica. É muito comum no consultório do ortopedista especialista em pé e tornozelo, queixas relativas ao pé chato (o nome correto é pé plano), principalmente vinda de pais preocupados com os filhos pequenos que ainda não apresentam a chamada “curva dos pés” ou arco plantar.

Pé Chato – Tratamento

Pé chato


A preocupação vem de uma cultura, criada pelos próprios ortopedistas durante muitos anos, de que os pés planos necessitem de tratamento precoce por meio do uso de palmilhas e botas ortopédicas ou calçados especiais. Muitos destes pais, zelosos por seus filhos pequenos, utilizaram durante a infância, as desconfortáveis e pouco estéticas “botas ortopédicas”. A maioria, por experiência própria, descobriu que após anos de uso de tais botas, os pés continuaram “chatos”. O que sabemos hoje em dia, após realização de estudos clínicos controlados, é que o pé plano é uma variante dos tipos de pés normais, estão determinados geneticamente e não são modificados por palmilhas ou botas. Sendo assim, não exigem tratamento durante a infância ou idade adulta, desde que não manifestem sintomas. Logo, o papel do ortopedista é desmistificar o tratamento e poupar os pacientes do uso desnecessário de botas ou palmilhas, o que evitará gastos desnecessários com artifícios que nenhum benefício trarão aos pés durante ou após completo o seu desenvolvimento. Entretanto, existem situações onde o pé plano passa a ser doloroso, rígido ou deformidade evolui, causando dificuldade para caminhar e realizar atividades físicas. Nessas situações,os pés precisam de uma avaliação mais cuidadosa. Os pés planos dolorosos podem surgir e decorrência de lesões de tendões, ligamentos, doenças degenerativas das articulações, diabetes, etc. Cabe ao ortopedista avaliar cada caso e decidir qual a opção de tratamento mais indicada. Para a maioria dos pacientes, o tratamento inicial pode ser feito por meio da fisioterapia e uso de palmilhas especiais. Em alguns casos, haverá necessidade do tratamento cirúrgico. A cirurgia visa melhorar o quadro doloroso e forma de apoio do pé ao solo. O tempo de recuperação após a cirurgia pode variar entre 3 e 6 meses, dependendo da gravidade da deformidade e do porte do procedimento.
Para agendar uma consulta ligue (011) 2165-2384 / 96307-5857 ou 96307-5868
Para falar com o Dr. André Donato: dr.andredonato@gmail.com