Arquivo em Dezembro 18, 2013

Tendinopatia dos Fibulares

A tendinopatia dos fibulares e/ou tenossinovite dos fibulares é um problema relativamente frequente no consultório do ortopedista especialista em pé e tornozelo.Os tendões fibulares são estruturas que ligam a musculatura da porção lateral da panturrilha ao pé. São dois tendões, chamados de tendão fibular curto e tendão fibular longo. A função destes tendões é principalmente estabilizadora, evitando ou ajudando a evitar as torções de tornozelo.
Como qualquer outro tendão do corpo, os fibulares podem sofrer processos inflamatórios (tendinite dos fibulares) e/ou degenerativos (tendinopatia dos fibulares). Há também a possibilidade de lesões traumáticas dos tendões fibulares, geralmente causadas por um entorse de tornozelo de maior gravidade.  O tendão mais suscetível a lesões é o fibular curto, devido à posição que ocupa em seu trajeto desde a perna até o pé.
Os fatores de risco para a tendinopatia dos fibulares ou rotura longitudinal do tendão fibular curto são: pés cavos varos, pisada com supinação acentuada, lesões nos ligamentos do tornozelo, frouxidão ligamentar e presença de saliência óssea na lateral do calcanhar (tubérculo dos fibulares).

Os sintomas mais comumente associados à lesão dos tendões fibulares é a dor na face lateral do tornozelo e pé, que muitas vezes vem acompanhada de inchaço na região. Outro sintoma frequente é a instabilidade do tornozelo ou seja, tendência a torcer o tornozelo com muita frequência.

O diagnóstico é feito com o exame físico realizado pelo ortopedista e confirmado com a Ultrassonografia ou Ressonância Magnética.
O tratamento mais indicado será decidido com base na gravidade da lesão e na presença de fatores associados (pé varo, instabilidade ligamentar, etc.). O tratamento pode ser feito com imobilizações, uso de anti-inflamatórios, fisioterapia e palmilhas ortopédicas. Uma nova opção de tratamento é a aplicação de ácido hialurônico nos tendões doentes que ainda não apresentem ruptura extensa ou degeneração muito grave. Caso estas medidas iniciais falhem, pode haver necessidade de tratamento cirúrgico.
Para maiores informações, consulte um ortopedista especialista em pé e tornozelo. Para agendar uma consulta clique aqui: www.drandredonato.com.br ou ligue (011) 2165-2384 / 96307-5857
Para falar com o Dr. André Donato: dr.andredonato@gmail.com

Dedo em garra

Os dedos em garra são deformidades que acometem os dedos dos pés com relativa frequência. São causados por contraturas ligamentares e desequilíbrios no funcionamento da musculatura que controla a flexão e extensão dos dedos. A ocorrência dos dedos em garra pode estar associada ao uso de calçados inadequados, traumas locais, doenças neurológicas, diabetes, Artrite Reumatóide, entre outras. Na fase inicial, as deformidades são flexíveis e, com o passar do tempo, se tornam rígidas e mais dolorosas.

Dedo em garra

Os sintomas dolorosos estão relacionados à formação de calosidades sobre os dedos, ocasionadas pelo atrito contra o calçado. Tendem a se agravar com a piora da deformidade e com a rigidez progressiva dos dedos, podendo levar a ulcerações de pele e deformidades associadas nas unhas.
Dedos em Garra – Tratamento
Infelizmente, uma vez instalada a deformidade do dedo em garra, não há correção que não seja cirúrgica. Para os pacientes que têm sintomas leves, recomenda-se o uso de calçados com perfil mais largo e material mais flexível, no intuito de diminuir a pressão no contato com os dedos e evitar as calosidades dolorosas. Nos casos mais graves, apenas a correção cirúrgica proporciona resultados satisfatórios. A técnica cirúrgica a ser utilizada depende do grau de deformidade do dedos e, principalmente, da diferenciação entre os dedos em garra flexíveis ou rígidos. O tempo médio de recuperação pós-operatória é de dois meses.
Fale com o Dr. André Donato: dr.andredonato@gmail.com
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