Arquivo em Junho 1, 2023

Tratamento da Fratura do Tornozelo

O tratamento da fratura do tornozelo pode variar dependendo da gravidade da fratura e de outros fatores individuais. No entanto, existem algumas abordagens comuns no tratamento dessa lesão.

  1. Imobilização: Na maioria dos casos de fratura de tornozelo, o primeiro passo é imobilizar a área afetada. Isso pode ser feito por meio do uso de uma tala, uma bota de gesso ou um dispositivo ortopédico especializado, como uma órtese de tornozelo. A imobilização ajuda a manter os ossos alinhados corretamente e permite que ocorra a cicatrização adequada.
  2. Redução e alinhamento: Em algumas fraturas, pode ser necessário realizar uma redução, que é o realinhamento dos ossos fraturados. Isso pode ser feito manualmente, sob anestesia local ou geral, ou pode exigir uma intervenção cirúrgica. O objetivo da redução é restaurar a anatomia normal do tornozelo, facilitando a cicatrização adequada e minimizando complicações a longo prazo. Atualmente, as manobras de redução das fraturas do tornozelo para o tratamento no gesso são feitas apenas em casos de exceção, onde o paciente não pode passar por tratamento cirúrgico devido a alguma outra condição de saúde.
  3. Cirurgia: Na maioria dos casos de fratura de tornozelo, a cirurgia é necessária. Isso ocorre quando a fratura há desalinhamento significativo dos fragmento dos ossos fraturados e/ou lesões nos ligamentos. Durante a cirurgia, os ossos são realinhados, fixados com placas, parafusos ou pinos, e os ligamentos podem ser reparados ou reconstruídos, se necessário.
  4. Reabilitação: Após a imobilização ou cirurgia, é importante iniciar a reabilitação do tornozelo. Isso geralmente envolve exercícios de fortalecimento e alongamento, fisioterapia e, em alguns casos, reabilitação aquática. O objetivo é restaurar a função e a amplitude de movimento do tornozelo, além de fortalecer os músculos ao redor da articulação para evitar recorrências.

É fundamental seguir as orientações médicas e do fisioterapeuta durante todo o processo de tratamento. O tempo de recuperação pode variar dependendo da gravidade da fratura, mas é importante permitir que o tornozelo se cure adequadamente antes de retomar atividades normais ou esportes de alto impacto.

Agende uma consulta pelo tel (11) 2165-2384 ou 96307-5857.

Lesão de Lisfranc

As lesões da articulação de Lisfranc são um tipo específico de lesão que ocorre na região do pé conhecida como articulação de Lisfranc. Essa articulação é formada pela união dos ossos do tarso com os metatarsos, sendo importante para a estabilidade e mobilidade do pé durante a marcha e atividades físicas.

Articulação de Lisfranc

As lesões da articulação de Lisfranc podem ser causadas por traumas diretos ou indiretos, como quedas, acidentes de carro, lesões esportivas ou até mesmo torções severas do pé. Essas lesões variam em gravidade, desde uma simples entorse até fraturas e deslocamentos completos da articulação.

Os principais sintomas de uma lesão na articulação de Lisfranc incluem dor intensa na região do médio pé, inchaço, hematoma, dificuldade em apoiar o peso do corpo no pé afetado e dificuldade em movimentar os dedos do pé. Em casos mais graves, pode haver deformidade visível.

Para diagnosticar uma lesão de Lisfranc, o médico realizará um exame físico detalhado, avaliando a dor, o inchaço e a estabilidade da articulação. Além disso, exames de imagem, como radiografias, ressonância magnética ou tomografia computadorizada, podem ser solicitados para avaliar a extensão da lesão e verificar se há fraturas ou deslocamentos.

Fraturas com deslocamento da Lisfranc

O tratamento das lesões de Lisfranc depende da gravidade da lesão. Em casos mais leves, onde não há fraturas ou deslocamentos, o tratamento com uma bota ortopédica ou gesso, repouso, aplicação de gelo e uso de medicamentos para alívio da dor e redução do inchaço, podem ser suficientes

Nos casos mais graves, como fraturas ou deslocamentos da articulação, pode ser necessária intervenção cirúrgica. A cirurgia geralmente envolve a fixação dos ossos com placas, parafusos ou fios para restaurar a estabilidade e promover a cicatrização adequada. Após a cirurgia, o paciente precisará seguir um programa de reabilitação, que pode inclui a fisioterapia com exercícios específicos para fortalecer a musculatura e reabilitar a função do pé.

Tratamento cirúrgico com fios e parafusos

É importante destacar que as lesões da articulação de Lisfranc podem ter complicações a longo prazo se não forem tratadas adequadamente. A dor crônica, a instabilidade da articulação e a artrite pós-traumática são algumas das complicações que podem ocorrer. Portanto, é fundamental buscar tratamento médico adequado assim que os sintomas surgirem.

A prevenção de lesões na articulação de Lisfranc pode ser difícil, principalmente em casos de traumas acidentais. No entanto, algumas medidas podem ajudar a reduzir o risco de lesões no pé, como usar calçados adequados para a prática da atividade física.

Agende sua consulta pelo telefone (11) 2165-2384 ou 96307-5857.

Cirurgia Mini invasiva de Joanete

A correção de joanete minimamente invasiva é um procedimento cirúrgico realizado para corrigir uma deformidade no pé conhecida como joanete ou hálux valgo. Nesse tipo de cirurgia, são utilizadas técnicas menos invasivas em comparação com as abordagens tradicionais, o que geralmente resulta em menor dor, tempo de recuperação mais rápido e menor risco de complicações.

Existem diferentes abordagens minimamente invasivas para a correção de joanete, mas uma das técnicas mais comuns é conhecida como cirurgia percutânea. Nesse procedimento, são feitos pequenos cortes na pele e nos tecidos moles próximos ao joanete, através dos quais são inseridos instrumentos especiais, como fios ou pequenas brocas. Esses instrumentos permitem a realização de cortes nos ossos do pé, a correção da deformidade e, em alguns casos, a fixação dos ossos com parafusos ou outros dispositivos.

A principal vantagem da correção de joanete minimamente invasiva é a recuperação mais rápida. Geralmente, os pacientes podem começar a andar logo após a cirurgia, usando calçados especiais ou órteses para proteger o pé durante a cicatrização. Além disso, a dor e o inchaço costumam ser menores em comparação com as técnicas cirúrgicas tradicionais.

É importante ressaltar que a correção de joanete, seja por meio de técnicas minimamente invasivas ou convencionais, é um procedimento cirúrgico e envolve riscos. Sempre consulte um médico especialista para avaliar sua condição e discutir as opções de tratamento disponíveis, considerando os benefícios e riscos envolvidos.