Arquivo em Fevereiro 21, 2019

PÉ CAVO: O QUE É e COMO TRATAR

O que é pé cavo?

É possível dizer que o pé cavo é o oposto do pé plano ou seja, é o tipo de pé que possui um arco plantar (curva dos pés) mais elevado. Na prática, isso significa uma redução na área da planta dos pés que é utilizada para o apoio. Os pés cavos sofrem um aumento natural de pressão sob o calcanhar e os metatarsos (região da frente dos pés), o que muitas vezes leva ao surgimento de calosidades que podem ser volumosas e dolorosas.

Pé Cavo


É muito importante que, nos casos mais graves de pés cavos, sejam pesquisadas possíveis causas neurológicas para o desenvolvimento da deformidade, como a doença de Charcot-Marrie-Tooth. Nos casos onde não há causa neurológica para o surgimento do pé cavo, estes são chamados de pés cavos idiopáticos (sem causa aparente). Para estes pés, o tratamento consiste na adaptação dos calçados, uso de palmilhas e órteses corretivas ou de compensação e a fisioterapia. Quando estas medidas falham na tentativa de eliminar os sintomas, há a opção de tratamento cirúrgico.

Pé cavo – Tratamento

Ao abordarmos cirurgicamente o pé cavo, o que se busca é uma correção da anatomia do pé para que a pressão plantar seja distribuída de maneira mais uniforme, diminuindo as áreas de sobrecarga e consequentemente, as calosidades dolorosas. Para conseguirmos a correção desejada, utilizamos as cirurgias ósseas (osteotomias), ou seja, cortes feitos através dos ossos do pé, geralmente os metatarsos e o calcâneo. Em muitos casos de pés cavos, os pacientes são portadores de lesões associadas que podem ocorrer no pé ou no tornozelo e que devem, se possível, ser corrigidas na mesma cirurgia, como por exemplo: tendinopatia dos fibulares, lesões ligamentares do tornozelo, lesões osteocondrais do tálus, etc.
A recuperação pós operatória leva em média 3 meses, já levando em conta o período de fisioterapia que é necessária para a recuperação da força, do equilíbrio e principalmente para a adaptação à nova maneira de pisar no chão após a correção da deformidade dos pés.
Para maiores informações, consulte um ortopedista especializado em Cirurgia do Pé e Tornozelo.
Para agendar uma consulta ligue (011) 2165-2384 / 96307-5857/ 96307-5868
Para falar com o Dr. André Donato: dr.andredonato@gmail.com

Lesões da Cartilagem do Tornozelo

Quando falamos em lesão de cartilagem, estamos colocando no mesmo grupo, lesões de características bem distintas. Sendo assim, devemos dar nome e sobrenome às lesões.
Apenas para relembrar, cartilagem é o tecido que reveste o osso dentro das articulações. Sua função é permitir o perfeito deslizamento entre as superfícies ósseas e distribuir adequadamente as pressões impostas à articulação durante o movimento. Assim como as células que compõem o sistema nervoso (os neurônios), as células da cartilagem (os condrócitos) possuem um baixo potencial de regeneração.

As lesões difusas da cartilagem articular, também chamadas de desgaste de cartilagem, caracterizam a doença conhecida como Artrose ou Osteoartrose. As lesões menores, que acometem apenas uma porção da superfície cartilaginosa de uma articulação, são chamadas de lesões osteocondrais.

Proporcionar ou propiciar a cura ou regeneração da cartilagem doente é o grande desafio da Ortopedia moderna. Existem hoje, diversas linhas de pesquisa em andamento e novidades promissoras estão à caminho.
O que existe hoje no Brasil?
Infelizmente, como em várias outras áreas, caminhamos a passos lentos na área de pesquisa e desenvolvimento de novos tratamentos e biotecnologia. Para o tratamento da Osteoartrose de tornozelo, são poucas as novidades disponíveis. Nos casos onde a lesão está em estágio inicial, uma avaliação cuidadosa do caso pode indicar a realização de procedimentos cirúrgico que visem estabilizar a evolução da doença e/ou melhorar os sintomas. Nos casos muito avançados onde há grande perda funcional e um grande prejuízo para as atividades diárias do paciente, as cirurgias de artrodese (fusão articular) e, mais recentemente, de artroplastia (prótese do tornozelo) são o caminho final do tratamento. Lembrando que a prótese de tornozelo, embora seja uma opção atrativa para a maioria dos pacientes devido ao fato de preservar parcialmente o movimento do tornozelo, não está indicada para paciente jovens ( o ideal é para pacientes acima dos 60 anos), muito ativos fisicamente ou obesos, entre outras contra-indicações.

Artrodese (fusão) do tornozelo
Prótese de Tornozelo

Quando falamos em lesão osteocondral, as opções disponíveis são a artroscopia simples com desbridamento da lesão e os enxertos osteocondrais. No tratamento de desbridamento, o objetivo é  retirada do tecido cartilaginoso doente e estimulação do osso local que era revestido por essa cartilagem para que haja crescimento de nova cartilagem. O problema é que essa “nova cartilagem” não é igual à original e, embora os pacientes possam melhorar os sintomas, a função completa da cartilagem nunca mais é recuperada e a lesão pode voltar no futuro. Nos casos de enxerto osteocondral, a cartilagem doente é retirada e no seu lugar é implantada uma nova cartilagem, que pode ser retirada do joelho do próprio paciente (se isso for viável) ou ser proveniente de banco de tecidos (cartilagem de doador morto).

Lesão osteocondral (seta preta). Enxerto osteocondral (seta vermelha)

O que há de novo no mundo?
As pesquisas caminham em várias direções. Os caminhos mais promissores são as pesquisas com células tronco mesenquimais e o transplante autólogo de condrócitos. O que se pretende com as células tronco e com o transplante autólogo é possibilitar a regeneração da cartilagem doente com as suas características originais.

Transplante Autólogo de Condrócitos. (fonte: https://www.semanticscholar.org)

Há promessas de que em breve, o trasplante autólogo de condrócitos esteja disponível em nosso meio. Os ortopedistas seguem na torcida para que este breve seja realmente breve. Enquanto isso, seguimos oferecendo aos pacientes as melhores alternativas possíveis para cada caso.
Para agendar uma consulta ligue (011) 2165-2384 / 96307-5857 ou 96307-5868.
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Obs: Não respondemos a pedidos de orçamentos de cirurgia por e-mail.

TENDINOPATIA DO CALCÂNEO

A tendinopatia do tendão calcâneo (tendão de Aquiles) é uma doença bastante frequente no consultório do ortopedista especialista em pé e tornozelo. De maneira mais ampla, as tendinopatias do tendão calcâneo são divididas em dois grupos: as tendinopatias insercionais (na junção tendão-osso) e as tendinopatias do corpo do tendão.
Os sintomas são parecidos mas a região acometida é diferente. Na tendinopatia insercional, o paciente apresenta queixa de dor no calcanhar que, em muitos casos, vem acompanhada de um aumento de volume local que dificulta o uso de calçados fechados. Associado ao aumento de volume do tendão, pode surgir o chamado esporão insercional do Aquiles (ou entesófito insercional), uma calcificação que “cresce” dentro do tendão e faz com que o calcanhar aumente ainda mais de volume e se torne doloroso. Este tipo de tendinopatia é muito comum em atletas que praticam corrida. Com o crescimento do número de adeptos das corridas de rua, a queixa tem sido muito mais frequente nos atendimentos ortopédicos.

Ressonância Magnética da Tendinopatia Insercional

O segundo tipo é a tendinopatia do corpo do tendão. Nestes casos, o paciente sente dor atrás do tornozelo, na porção final da panturrilha. A palpação do local revela um espessamento do tendão que pode ser bastante doloroso.

Ressonância Magnética da Tendinopatia não-Insercional do Aquiles

O tratamento inicial consiste na restrição para as atividades físicas que sobrecarregam o tendão ou, em alguns casos, um período inicial de imobilização, associado ao uso de medicação anti-inflamatória. A seguir, o paciente é encaminhado para um programa de fisioterapia que pode durar de semanas a meses.
Outras opções de tratamento podem ser as sessões de Terapia por Ondas de Choque (explicada aqui no site em outro post) e a aplicação de Ácido de Hialurônico sobre o tendão doente.
Nos casos onde este tratamento não atinge o resultado esperado, o tratamento cirúrgico poderá ser indicado. Atualmente, existem diversas técnicas para a reconstrução do tendão doente (tenoplastias, desbridamentos e transposição de tendões).
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FRATURA DE JONES

Descrita pela primeira vez em 1902 por Sir Robert Jones, um cirurgião ortopédico britânico, a fratura que ocorre na transição entre a base e o terço médio do quinto metatarso foi batizada com o seu nome.

Fratura convencional da base do quinto metatarso
Fratura de Jones

A fratura de Jones geralmente ocorre por um mecanismo de torção quando o pé está apoiado sobre os dedos e com o calcanhar fora do chão. Ela afeta uma porção do osso metatarso que é mais pobre em circulação sanguínea, o que faz com que o tempo para sua cura seja maior do que nas fraturas habituais dos metatarsos.

A decisão sobre qual é a melhor opção de tratamento depende do tipo de paciente a ser tratado. Devido ao tempo mais prolongado de repouso e imobilização exigido na fratura de Jones, há tendência em optar-se pelo tratamento cirúrgico desde o início para os pacientes atletas. Naqueles que não são atletas e optam inicialmente pelo tratamento não cirúrgico, o uso de imobilização com gesso ou bota ortopédica pode chegar ao período de 90 dias. Durante o tratamento, meios auxiliares podem ser utilizados na tentativa de acelerar a cura. Um destes meios é a Terapia por Ondas de Choque (já discutida neste site em outro texto). Em alguns casos, mesmo após a imobilização e o tratamento bem conduzido, a fratura pode não grudar e exigir a realização da cirurgia.

A cirurgia consiste na fixação da fratura, que pode ser feita por meio de parafusos e/ou placas específicas para a região. Fica a critério do cirurgião o uso de enxerto ósseo ou outros elementos que possam estimular a cicatrização da fratura, como o aspirado de medula óssea.

Fratura de Jones tratada com parafuso

Após a cirurgia, o paciente já pode dar início à reabilitação fisioterápica e não precisará mais de qualquer tipo de imobilização. Se tudo correr bem, a volta sem restrições às atividades do dia a dia ocorre após 1 mês e a volta ao esporte de impacto após aproximadamente 90 dias.

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TORÇÃO DO TORNOZELO

A torção no tornozelo, ou entorse de tornozelo é uma das queixas mais frequentes no Pronto Socorro e no consultório do ortopedista especialista em cirurgia do pé e tornozelo. Na maioria dos casos, são decorrentes de acidentes do dia a dia como pisar num buraco, errar o degrau ao descer uma escada, escorregar em piso molhado, etc. Há também os casos decorrentes de trauma durante a prática esportiva.

Torção de tornozelo

Torção no tornozelo Tratamento

O tratamento inicial da torção no tornozelo deve ser a aplicação imediata de uma bolsa de gelo sobre o local por período de 20 minutos. A aplicação pode ser repetida a cada 2 horas nas primeiras 24 a 48 horas após a torção. O objetivo do gelo é evitar a formação de um grande inchaço e hematoma local, o que pode retardar a recuperação e piorar a dor. O recomendado a seguir é que o paciente procure atendimento médico assim que possível.
Nas torções mais graves, o paciente deve ser imobilizado por um período de duas a três semanas e reavaliado após este prazo. A linha de tratamento mais moderna e atual é a utilização de imobilizações feitas com órteses semi-rígidas e do chamado tratamento funcional, ou seja, o paciente é estimulado a começar o tratamento fisioterápico o mais breve possível, evitando assim uma grande perda de massa muscular e rigidez da articulação.

Lesão nos Ligamentos

Todo entorse no tornozelo acarretará algum grau de lesão nos ligamentos. O ligamento mais comumente lesado é o talo-fibular anterior. A extensão da lesão é avaliada clinicamente pelo ortopedista que, se julgar necessário, solicitará uma Ressonância Magnética do tornozelo.

Torção no Tornozelo Recuperação

Felizmente, na maioria dos casos onde o paciente recebe tratamento adequado desde o início, a evolução é bastante satisfatória e num prazo que varia de 60 a 90 dias, permite o retorno completo às atividades do dia a dia e prática esportiva.
Nos casos de lesão ligamentar extensa, alguns pacientes podem evoluir com instabilidade crônica, ou seja, passam a torcer o tornozelo frequentemente. Estes casos merecem atenção especial pois pode ser necessário o tratamento cirúrgico para evitar graves sequelas futuras, como a artrose do tornozelo.
A cirurgia consiste na reconstrução dos ligamentos lesados. A técnica mais usada atualmente é chamada de cirurgia de Brostrom. Esta técnica utiliza um tecido do próprio pé, chamado retináculo, pra reconstruir os ligamentos.
O procedimento é bastante simples, pouco doloroso e com excelentes resultados pós operatórios na maioria dos pacientes. O paciente utiliza imobilização por um período aproximado de 6 semanas, e já a partir da quarta semana de pós operatório inicia a reabilitação fisioterápica. Estará apto a caminhar sem imobilização a partir da 45 dias após a cirurgia e o retorno às atividades esportivas de impacto (futebol, por exemplo) é permitido após 3 meses.

Reconstrução LIgamentar pela técnica de Brostrom

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Impacto Femoroacetabular

O impacto femoroacetabular (IFA) é uma condição na qual o osso extra cresce ao longo de um ou ambos os ossos que formam a articulação do quadril – dando aos ossos uma forma irregular. Devido à falta de congruência entre eles, os ossos não se encaixam perfeitamente e sofrem atrito anormal um contra o outro durante o movimento. Com o tempo, esse atrito pode danificar a articulação, causando dor e limitando a atividade.

Cabeça do fêmur de aspecto normal
Cabeça do fêmur de aspecto normal
Cabeça do fêmur com sinal de impacto

Quais são os sintomas do Impacto do Quadril?

Os sintomas mais comuns do IFA são a dor e a perda progressiva da amplitude de movimento do quadril.
A dor geralmente ocorre na região da virilha, embora possa ocorrer em do lado externo do quadril e pode variar entre uma dor que surge após o esforço físico até episódios de fisgadas isoladas que se relacionam aos movimentos de rotação do quadril ou ao ato de agachar. Muito homens queixa-se de desconforto durante o ato sexual.

Quais as causas do Impacto do Quadril?

Os fatores causais do impacto ainda não estão completamente elucidados. Acredita-se que exista uma predisposição ao impacto que surge durante a fase de desenvolvimento do quadril na infância. Atletas de alto rendimento ou praticantes de alguns esportes específicos, como o ballet, podem manifestar sintomas de impacto numa fase mais precoce da vida. Entretanto, não há estudos que comprovem que a atividade física cause o impacto.

Tratamento do Impacto do Quadril


Tratamento não cirúrgico


Seu médico pode recomendar primeiro simplesmente mudar sua rotina diária e evitar atividades que causam sintomas. Medicamentos anti-inflamatórios podem ser úteis na fase inicial do tratamento mas, isoladamente, não são a solução do problema. A fisioterapia é sempre uma tentativa válida e os exercícios específicos podem melhorar a amplitude de movimento do quadril e fortalecer os músculos que sustentam a articulação. Isso pode aliviar um pouco o estresse na cartilagem lesionada, melhorando os sintomas.

Tratamento Cirúrgico

Quando o tratamento não cirúrgico falha e os sintomas são importantes a ponto de prejudicar a performance esportiva ou atrapalhar as atividades do dia a dia, a cirurgia está indicada. A maioria dos casos podem ser tratados com cirurgia artroscópica. Os procedimentos artroscópicos são feitos com pequenas incisões e instrumentos delicados. O cirurgião usa uma pequena câmera, chamada de artroscópio, para ver o interior do quadril.

Durante a artroscopia, o médico pode reparar ou limpar qualquer dano ao labrum acetabular e cartilagem articular. Realiza-se a correção das deformidades ósseas com uma raspagem na borda óssea do acetábulo e também na cabeça femoral.

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Fraturas do Tornozelo

O tornozelo é a articulação responsável por unir o pé à perna. É composto por 3 ossos: a tíbia, a fíbula e o tálus. Constitui uma região extremamente nobre pois suporte cargas extremas ao caminharmos ou praticarmos atividades físicas.

Anatomia do Tornozelo

O diagnóstico é feito por maio do exame clínico realizado pelo ortopedista e confirmado pelas radiografias. Em alguns casos, há necessidade de estudos complementares com tomografia computadorizada.

Fratura Bimaleolar do tornozelo

As fraturas do tornozelo podem ser decorrentes de torções sofridas nas atividades habituais do dia a dia ou originadas nos traumas do esporte. No passado, grande parte das fraturas do tornozelo foram tratadas apenas com imobilizações gessadas, por períodos que duravam até 6 meses. Porém , com a evolução do conhecimento a respeito da biomecânica e importância do reestabelecimento da anatomia original do tornozelo para minimizar as sequelas, a maioria das fraturas do tornozelo passaram a ser tratadas com cirurgia.

Apesar disso, muitas fraturas do tornozelo ainda representam fonte de sequelas graves para os pacientes e isso se deve a dois fatores: a gravidade da fratura e experiência do cirurgião ortopedista.

A cirurgia consiste em re-estabelecer a posição dos ossos à sua forma original (sempre que possível) e fixá-los com o uso de placas e parafusos. Existem várias opções de implantes cirúrgicos disponíveis no mercado e o cirurgião deve fazer a escolha (sempre que possível) do material mais adequado para cada caso.

Fratura Bimaleolar fixada com placa e parafusos

Após a cirurgia, muitos pacientes já podem iniciar o trabalho de reabilitação precocemente, podendo caminhar com uso de muletas e começar os exercícios de fisioterapia. Pacientes jovens, em idade produtiva, sem outras doenças graves e os atletas, devem optar pelo tratamento cirúrgico. A reabilitação precoce pode ter que esperar um pouco mais em casos específicos como nos pacientes com diabéticos, osteoporose grave e outras situações que prejudiquem a estabilidade óssea após a fixação cirúrgica.

Em média, o tempo de recuperação completa é de aproximadamente 90 dias, podendo se estender a até 6 meses para casos mais complicados.

Reabilitação pós fratura do tornozelo

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