Cirurgia Minimamente Invasiva do Pés

Técnicas cirúrgicas menos agressivas vem sendo introduzidas em várias áreas da medicina há algumas décadas. Os objetivos do uso de tais técnicas são: diminuir os danos causados pela cirurgia e minimizar a dor, os riscos cirúrgicos, o tempo de recuperação e possíveis sequelas. Dois exemplos de técnicas cirúrgicas mini invasivas já consagradas são: a videolaparoscopia e a artroscopia.
É neste cenário que surge a cirurgia minimamente invasiva dos pés. A técnica foi inicialmente desenvolvida para a correção de deformidades dos dedos e tratamento do joanete. Atualmente, com o treinamento, tempo de experiência e aprimoramento da técnica, alguns cirurgiões de pé e tornozelo expandiram o uso da cirurgia minimamente invasiva para todas as partes do pé e para algumas situações no tornozelo.
Assim, já é possível tratar com a cirurgia percutânea, deformidades como o Pé Plano, Pé Cavo, Osteoartrose do pé, realizar artrodeses e osteotomias.

Joanete e deformidade dos dedos

Deformidades corrigidas pela técnica mini invasiva

Com isso, os períodos pós operatórios ficam menos dolorosos e mais curtos, permitindo um retorno mais precoce às atividade do dia a dia, trabalho e esporte.
Aos poucos, a Cirurgia do Pé e Tornozelo vai deixando para trás o estigma de ser muito dolorosa e com longos períodos de incapacidade e imobilização.
Caso você tenha um problema nos pés que necessite de tratamento cirúrgico, questione seu médico ou consulte a opinião de ortopedistas habilitados na técnica minimamente invasiva. A solução do seu problema pode ser muito mais simples do que você imagina.
Para agendar uma consulta, ligue: (11) 2165-2384 ou 96307-5857
Acesse também www.drandredonato.com.br
Para falar com o Dr. André Donato: dr.andredonato@gmail.com
Obs: Não respondemos a pedidos de orçamentos de cirurgia por e-mail.

Condropatia Patelar

A Condropatia Patelar, também conhecida como Condromalácia, é um mal que afeta os joelhos de milhares de pacientes, sejam estes praticantes de esportes ou não.
O problema consiste em alteração (desgaste ou fissuras) na cartilagem que reveste internamente a patela (ou rótula). Entre as causas mais frequentes, estão os desequilíbrios funcionais da musculatura que envolve e comanda o funcionamento do joelho. Outras causas como, uso frequente de sapatos de salto alto, prática de atividade físicas de alto impacto, sequela de traumatismos do joelho, doenças reumáticas, também desempenham papel importante no surgimento da Condropatia Patelar.
Sendo assim, não existe um único tipo de tratamento que possa ser aplicado a qualquer caso de Condropatia Patelar. O papel do médico ortopedista é identificar os possíveis fatores causadores do problema e atuar sobre eles.
Em geral, o tratamento inicial consiste em sessões de fisioterapia, uso de medicações analgésicas e/ou anti-inflamatórias e modificação (temporária ou definitiva) ou adaptação das atividades diárias e atividades físicas praticadas pelo paciente.
O importante é a conscientização a respeito da doença. As lesões de cartilagem, em geral, não possuem uma cura definitiva. Sendo assim, as atividades de fortalecimento preventivo e medidas para evitar a piora das lesões devem fazer parte da rotina dos pacientes.
O papel das medicações condroprotetoras (protetoras da cartilagem) como a Glicosamina e a Condroitina ainda é controverso. Mas, é fato que há pacientes que se beneficiam do uso destas, referindo melhora importante dos sintomas.
Para os casos de tratamento mais difícil, com sintomas intensos e recorrentes, as aplicações intra-articulares de Ácido Hialurônico são uma excelente opção para a maioria dos pacientes.
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Epicondilite Lateral do Cotovelo

A epicondilite lateral, também conhecida como “tennis elbow” ou “cotovelo do tenista”, é a inflamação (com ou sem degeneração e/ou ruptura) que afeta a origem comum dos tendões extensores do antebraço, ao nível do cotovelo. Na prática, o quadro é de dor na região lateral do cotovelo que inicialmente é leve e presente somente aos esforços e que evolui com piora progressiva quando não tratada, sendo que nos casos mais graves, pode se manifestar mesmo ao repouso.
É muito comum entre os praticantes de tênis, particularmente entre os atletas amadores, que muitas vezes realizam gesto técnico incorreto, repetidas vezes, durante os treinamentos. Porém, a epicondilite não é problema exclusivo dos atletas. Pode acometer trabalhadores braçais, donas de casa ou pessoas que utilizam computadores e digitam com muita frequência. O quadro pode se tornar crônico e de difícil tratamento quando não abordado em tempo adequado.

O Tratamento

Inicialmente é necessário o repouso para as atividades com o braço doente (nos casos de dor muito intensa pode-se realizar um período de imobilização), o uso de medicação anti-inflamatória e o tratamento fisioterápico. A fisioterapia objetiva a melhora do processo inflamatório e redução da dor, seguido de um programa de alongamentos e fortalecimento da musculatura extensora do antebraço. A infiltração local com corticóide é controversa pois, apesar de mostrar bons resultados, enfrequece o tendão infiltrado, podendo ocasionar rupturas futuras. Atualmente um novo método de tratamento tem se mostrado promissor nos casos onde há falha do tratamento fisioterápico. Este método é a aplicação do ácido hialurônico diretamente sobre a lesão.
Quando todos os métodos descritos acima falharam, o tratamento cirúrgico provavelmente estará indicado.

Prevenção

A melhor forma de prevenção, principalmente nos atletas amadores, está no aperfeiçoamento dos fundamentos do esporte, com cuidado especial para o golpe de “backhand”, que gera a contração excêntrica dos extensores do punho. Outro fator importante na prevenção é o uso da raquete ideal, que deve ser mais maleável e com uma cabeça maior. A tensão aplicada às cordas da raquete não deve ser maior do que 60 libras pois, quanto maior a tensão, maior será a vibração transferida para o cotovelo,
levando à lesão do tendão do músculo extensor radial curto do carpo, responsável pela epicondilite lateral. Um outro detalhe importante para todos os esportes de raquete é a empunhadura (grip) adequada, pois existem tamanhos diferentes, e o atleta deve escolher o tamanho mais confortável para seu uso.
Vale lembrar que os “braces” (imobilizadores) podem ajudar na prevenção da epicondilite lateral mas, se o atleta não tiver uma técnica correta, o imobilizador pode mascarar os sintomas, agravando a lesão.
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Artrodese do Tornozelo

Decidi escrever este artigo depois de receber muitos e-mails de pacientes com indicação médica para realizar uma artrodese do tornozelo e bastante apreensivos quanto às possíveis consequências da perda completa dos movimentos no tornozelo. Antes de discutirmos a artrodese do tornozelo, suas indicações e consequências para a função do pé e do tornozelo, devemos definir o que é uma artrodese.
Artrodese é um tipo de cirurgia que indicada para tratamento da Osteoartrose (desgaste articular) grave e incapacitante. A cirurgia consiste em realizar uma fusão completa entre dois ou mais osso vizinhos e eliminar o movimento entre eles. Assim, a articulação doente deixa de existir e a dor, causada pelo seu movimento, desaparece. É um recurso bastante utilizado pelos cirurgiões de pé e tornozelo no tratamento do desgaste das pequenas articulações do pé e também do tornozelo.
A artrodese do tornozelo é uma cirurgia utilizada como último recurso de tratamento para as dores incapacitantes decorrentes do desgaste da articulação (Osteoartrose do tornozelo). Ela consiste em realizar a fusão completa entre o tálus (osso do pé) e a tíbia (osso da perna), eliminando assim os movimentos de flexão e extensão do tornozelo.

Rx do tornozelo com artrose

Raio-X do tornozelo após a artrodese

Então quais as consequências desta perda de movimento?
Isso vai depender de alguns fatores. As artrodeses isoladas do tornozelo, ou seja, que não envolvem outras articulações vizinhas, costumam ser bem menos incapacitantes do que o imaginado. Isso porque, parte da flexão e extensão é realizada pelo pé, e não somente pelo tornozelo. Assim, podemos dizer que, se as articulações do pé estiverem totalmente preservadas, o paciente ainda permanece com aproximadamente 30% da capacidade de movimentar o pé para cima e para baixo, o que permite um caminhar praticamente normal, dirigir veículos, entre outras atividades. Além disso, vale lembrar que a maioria dos pacientes que são candidatos à artrodese do tornozelo já não possuem movimentos normais, pois a dor e a rigidez articular são consequências da Osteoartrose.
Veja um video mostrando o movimento que é preservado após a artrodese isolada do tornozelo: https://www.youtube.com/watch?v=jZ70TqmjeX8
O tempo médio de recuperação após uma artrodese do tornozelo varia de 4 a 6 meses. O paciente permanece imobilizado, em geral< por período de 2 meses e a seguir, inicia sua reabilitação fisioterápica e readaptação do equilíbrio e modo de caminhar.
Assim, se você é um paciente que recebeu de algum ortopedista a indicação de uma artrodese do tornozelo, saiba que ela, muito provavelmente, vai melhorar a sua qualidade de vida, permitindo o retorno às atividades do dia a dia com menos dor e um caminhar melhor.
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Dicas de Tratamento Caseiro Para Esporão do Calcanhar

Aqui vão algumas dicas de tratamento que se pode tentar em casa e que podem aliviar, e até mesmo curar os sintomas do esporão do calcanhar (Fascite Plantar):
1. Evite calçados duros ou sandálias “rasteirinhas”, principalmente se for fazer caminhadas longas ou permanecer longo período em pé.
2. Evite permanecer longos períodos em pé
3. Interrompa atividades físicas de impacto para os pés, como a corrida ou caminhadas (até os sintomas melhorarem)
4. Utilize bolsa de gelo na região dolorosa em períodos de 20 minutos, pelo menos uma vez ao dia.
5. Para as mulheres, elevar discretamente os saltos dos sapatos é uma medida que alivia a pressão nos calcanhares
6. Realize exercícios de alongamentos para a fáscia plantar e para a panturrilha

Alongamentos para Fascite Plantar

Tente essas medidas por pelo menos quinze dias. Se não houver melhora, procure um ortopedista especialista em pé e tornozelo.
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Calos nos dedos do pé

As calosidades que acometem os dedos dos pés podem ser problemas realmente incapacitantes para alguns pacientes. Os calos nos dedos, na maioria das vezes, são áreas de espessamento da pele que surgem como reação ao atrito que ocorre contra o calçado. Sendo assim, o tipo de calçado que se usa pode interferir diretamente no surgimento de deformidades nos dedos e calosidades. Isso explica o fato de que a maioria dos pacientes com queixas de calos dolorosos nos dedos são mulheres. O perfil do sapato feminino favorece ou contribui para o surgimento de deformidades nos dedos e calosidades.

Sapatos femininos comprimem os dedos

O tratamento, nos casos mais simples, pode ser feito apenas com adaptação dos tipos de calçados e visitas periódicas aos podólogos para a retirada do excesso de pele. Existem também no mercado, pequenos protetores de podem usados sobre as calosidade com o intuito de diminuir o atrito do local contra o calçado.

Protetor para calos

Protetor para calos

Nos casos mais graves, onde o dedo já possui deformidades acentuadas e rígidas, o ortopedista deve ser consultado pois, muito provavelmente, somente o tratamento cirúrgico resolverá o problema.

Dedos em garra com calos dolorosos

A correção cirúrgica vai depender de vários fatores (localização do calo, tipo de deformidade, doenças associadas, etc) que devem sem avaliados criteriosamente pelo ortopedista.
Um novo método menos invasivo tem se mostrado bastante eficaz na correção das deformidades dos dedos dos pés e suas calosidades: a cirurgia percutânea ou minimamente invasiva. É feita por meio de pequenos orifícios de 1 mm por ondes são introduzidos instrumentos especiais e realizada a correção. O paciente precisa usar curativos especiais com esparadrapo nos dedos por aproximadamente 30 dias e, durante este período, não poderá usar calçados fechados.
Para maiores esclarecimentos, consulte um ortopedista especialista em cirurgia do pé e tornozelo.
Consultório/ agendamento de consultas clique aqui: www.drandredonato.com.br
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Fratura por Estresse no Pé

O tema deste post é algo relativamente frequente em minha prática de consultório. A fratura por estresse e um tipo de fratura que ocorre em virtude de um desequilíbrio no metabolismo ósseo, ou seja, na maioria das vezes não está relacionada a qualquer trauma no local.
O metabolismo ósseo possui um fino equilíbrio entre formação e reabsorção de massa óssea. Atividades físicas intensas, treinamento inadequado, problema de alinhamento do membro inferior, tipo de pé (pé chato, pé cavo, etc) e distúrbios hormonais, podem levar ao surgimento de fraturas por estresse nos pés.
O pé possui em média, 26 ossos. Qualquer um destes pode ser acometido por fraturas por estresse. Entretanto, as mais frequentes ocorrem nos metatarsos.

Fratura por estresse do metatarso

Embora seja uma lesão presente em atletas, no dia a dia, os pacientes que mais sofrem com as fraturas por estresse dos pés são mulheres na faixa etária de 45 a 60 anos. Esse grupo sofre consequências da perda da massa óssea associada à queda de estrogênios (hormônios femininos), ficando mais sucetível às fraturas.
O tratamento é feito com base na gravidade do quadro clínico e na localização da fratura. O paciente pode necessitar de imobilização mais robusta (como uma bota robofoot por exemplo) e muletas no casos mais graves ou apenas adaptar o tipo de calçado e diminuir a atividade física nos casos mais leves.

Paciente imobilizado com Robofoot

Existem algumas fraturas por estresse do pé que exigem uma atenção maior pois podem causas sequelas que necessitem de tratamento cirúrgico. São as fraturas por estresse do quinto metatarso e do osso navicular.
Ao término do tratamento, o ortopedista deve ter identificado a causa da fratura e atuar de forma a prevenir um novo episódio no futuro.  A prevenção inclui: orientação adequada do paciente, correção de possíveis erros de treinamento para os atletas, tratamento da perda de massa óssea quando necessário e adaptação do tipo de calçado ou uso de palmilhas ortopédicas.
Para maiores esclarecimentos, consulte um ortopedista especialista em cirurgia do pé e tornozelo.
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Cirurgia Mini Invasiva de Joanetes

A cirurgia percutânea ou minimamente invasiva do joanete (hálux valgo), não é uma técnica nova. Foi desenvolvida nos Estados Unidos pelo Dr. Stephen Isham (http://drisham.com/en/index.php) , ainda na década de 80, e aperfeiçoada e consagrada pelo ortopedista espanhol Mariano de Prado (http://www.ripollydeprado.com/), a partir dos anos 90. Embora já seja praticada em países da América do Sul como Chile e Argentina, há aproximadamente 10 anos, só chegou ao Brasil há pouco mais de 8 anos. O método consiste na correção do joanete por meio de mini-incisões de pele, de aproximadamente 0,5 cm, pelas quais são introduzidos os instrumentos utilizados na cirurgia. O procedimento é feito sob controle radioscópico (radiografias durante a cirurgia) e utiliza, na maioria dos casos, parafusos especiais para a sua fixação. Assista ao vídeo da técnica percutânea: https://www.youtube.com/watch?time_continue=1&v=jCAj1wrYjWs

Cirurgia Percutânea do Joanete

A correção cirúrgica é mantida por meio de enfaixamento do pé por período de até 6 semanas. A cirurgia é feita em regime hospitalar (em centro cirúrgico) e o paciente recebe alta no mesmo dia, podendo, na maioria dos casos, caminhar imediatamente após o procedimento com o auxílio de sandálias ortopédicas especiais.

Sapato especial para o pós operatório

Vale lembrar que não são todos os casos que podem ser corrigidos por esta técnica. A escolha da técnica cirúrgica mais indicada para cada caso, passa por criteriosa avaliação feita pelo ortopedista.
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Palmilhas Ortopédicas

O tema PALMILHAS é bastante controverso, mesmo entre os ortopedistas. Há aqueles que acreditam no poder terapêutico das palmilhas e outros que são totalmente contra e descrentes. Digamos que eu esteja no meio do caminho entre as duas correntes.
Antes de mais nada, é importante esclarecer que a maioria dos tipos de palmilhas somente deveria ser confeccionada a partir de uma prescrição médica. Digo isso porque já atendi em meu consultório, em muitas ocasiões, pacientes que foram prejudicados pelo uso de palmilhas inadequadas ou que se sentiram enganados por redes que prometem a cura de todos os males que afligem os pés por meio da confecção de um par de palmilhas. E geral, são palmilhas de alto custo, o que aumenta ainda mais a frustração dos pacientes e cria certo tipo de preconceito quanto à utilização de palmilhas adequadas e que realmente poderiam ser eficazes para seus pés.
As palmilhas pode ser confeccionadas a partir de vários materiais: couro, borracha, silicone, etc. Podem ser bastante úteis no tratamento de pés planos, calosidades, esporão do calcanhar, tendinites, entre outros. O mais importante é que o ortopedista identifique qual é exatamente o problema que afeta o paciente por meio de um exame físico completo, e não somente com avaliação isolada dos pés ou do “tipo de pisada”. Um indivíduo pode apresentar alterações na coluna, quadris, joelhos e estas influenciarem diretamente no desempenho de seus pés. A maioria de nós não é completamente simétrico! O que quero dizer com isso é que uma perna pode ser mais longa do que a outra, um joelho pode ter alinhamento diferente do outro, e assim por diante. Logo, se o paciente for analisado apenas por uma máquina que analisa sua pisada, pode estar adquirindo um produto que lhe será prejudicial.

Palmilhas de couro


Palmilhas de borracha


Palmilhas de silicone


Outro conceito interessante, e que vem sendo muito difundido entre os praticantes de corrida, é o “teste da pisada”. Muitas lojas esportivas, patrocinadas ou incentivadas por marcas fabricantes de tênis e material esportivo, oferecem o teste gratuitamente e indicam tipos específicos de tênis que melhor se adaptariam para um determinado indivíduo. Isso, ao meu ver, é uma bobagem. A maioria de nós, mesmo com pequenas alterações em relação ao que consideramos a “pisada neutra”, está completamente adaptado à essa condição e não requer qualquer tipo de correção. O que costumo orientar a meus pacientes é que a passada só precisa ser corrigida ( e isso nem sempre se faz somente com uma palmilha ou tipo de tênis) se isso for o fator preponderante para o desenvolvimento de lesões.
Se você possui algum problema crônico que lhe afeta os pés, procure a orientação de um ortopedista especialista em pé e tornozelo antes de investir na compra de palmilhas pré fabricadas ou confeccionadas sem prescrição médica.
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Cirurgia Percutânea do Joanete

A cirurgia percutânea ou minimamente invasiva do joanete (hálux valgo), não é uma técnica nova. Foi desenvolvida nos Estados Unidos pelo Dr. Stephen Isham (http://drisham.com/en/index.php) , ainda na década de 80, e aperfeiçoada e consagrada pelo ortopedista espanhol Mariano de Prado (http://www.ripollydeprado.com/), a partir dos anos 90. Embora já seja praticada em países da América do Sul como Chile e Argentina, há aproximadamente 10 anos, só chegou ao Brasil há pouco mais de 3 anos. O método consiste na correção do joanete por meio de mini-incisões de pele, de aproximadamente 0,5 cm, pelas quais são introduzidos os instrumentos utilizados na cirurgia. O procedimento é feito sob controle radioscópico (radiografias durante a cirurgia) e não utiliza, com exceção de raros casos, qualquer tipo de fixação por placas ou parafusos. Assista ao vídeo da técnica percutânea: https://www.youtube.com/watch?time_continue=1&v=jCAj1wrYjWs

A correção cirúrgica é mantida por meio de enfaixamento do pé por período de até 6 semanas. A cirurgia é feita em regime hospitalar e o paciente recebe alta no mesmo dia, podendo, na maioria dos casos, caminhar imediatamente após o procedimento com o auxílio de sandálias ortopédicas especiais. Vale lembrar que não são todos os casos que podem ser corrigidos por esta técnica. A escolha da técnica cirúrgica mais indicada para cada caso, passa por criteriosa avaliação feita pelo ortopedista.
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