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TENDINOPATIA DO CALCÂNEO

A tendinopatia do tendão calcâneo (tendão de Aquiles) é uma doença bastante frequente no consultório do ortopedista especialista em pé e tornozelo. De maneira mais ampla, as tendinopatias do tendão calcâneo são divididas em dois grupos: as tendinopatias insercionais (na junção tendão-osso) e as tendinopatias do corpo do tendão.
Os sintomas são parecidos mas a região acometida é diferente. Na tendinopatia insercional, o paciente apresenta queixa de dor no calcanhar que, em muitos casos, vem acompanhada de um aumento de volume local que dificulta o uso de calçados fechados. Associado ao aumento de volume do tendão, pode surgir o chamado esporão insercional do Aquiles (ou entesófito insercional), uma calcificação que “cresce” dentro do tendão e faz com que o calcanhar aumente ainda mais de volume e se torne doloroso. Este tipo de tendinopatia é muito comum em atletas que praticam corrida. Com o crescimento do número de adeptos das corridas de rua, a queixa tem sido muito mais frequente nos atendimentos ortopédicos.

Ressonância Magnética da Tendinopatia Insercional

O segundo tipo é a tendinopatia do corpo do tendão. Nestes casos, o paciente sente dor atrás do tornozelo, na porção final da panturrilha. A palpação do local revela um espessamento do tendão que pode ser bastante doloroso.

Ressonância Magnética da Tendinopatia não-Insercional do Aquiles

O tratamento inicial consiste na restrição para as atividades físicas que sobrecarregam o tendão ou, em alguns casos, um período inicial de imobilização, associado ao uso de medicação anti-inflamatória. A seguir, o paciente é encaminhado para um programa de fisioterapia que pode durar de semanas a meses.
Outras opções de tratamento podem ser as sessões de Terapia por Ondas de Choque (explicada aqui no site em outro post) e a aplicação de Ácido de Hialurônico sobre o tendão doente.
Nos casos onde este tratamento não atinge o resultado esperado, o tratamento cirúrgico poderá ser indicado. Atualmente, existem diversas técnicas para a reconstrução do tendão doente (tenoplastias, desbridamentos e transposição de tendões).
Para agendar uma consulta, ligue: (11) 2165-2384 / 96307-5868 ou 96307-5857

Fale com o Dr. André Donato: dr.andredonato@gmail.com
Obs: Não respondemos a pedidos de orçamentos de cirurgia por e-mail.

FRATURA DE JONES

Descrita pela primeira vez em 1902 por Sir Robert Jones, um cirurgião ortopédico britânico, a fratura que ocorre na transição entre a base e o terço médio do quinto metatarso foi batizada com o seu nome.

Fratura convencional da base do quinto metatarso
Fratura de Jones

A fratura de Jones geralmente ocorre por um mecanismo de torção quando o pé está apoiado sobre os dedos e com o calcanhar fora do chão. Ela afeta uma porção do osso metatarso que é mais pobre em circulação sanguínea, o que faz com que o tempo para sua cura seja maior do que nas fraturas habituais dos metatarsos.

A decisão sobre qual é a melhor opção de tratamento depende do tipo de paciente a ser tratado. Devido ao tempo mais prolongado de repouso e imobilização exigido na fratura de Jones, há tendência em optar-se pelo tratamento cirúrgico desde o início para os pacientes atletas. Naqueles que não são atletas e optam inicialmente pelo tratamento não cirúrgico, o uso de imobilização com gesso ou bota ortopédica pode chegar ao período de 90 dias. Durante o tratamento, meios auxiliares podem ser utilizados na tentativa de acelerar a cura. Um destes meios é a Terapia por Ondas de Choque (já discutida neste site em outro texto). Em alguns casos, mesmo após a imobilização e o tratamento bem conduzido, a fratura pode não grudar e exigir a realização da cirurgia.

A cirurgia consiste na fixação da fratura, que pode ser feita por meio de parafusos e/ou placas específicas para a região. Fica a critério do cirurgião o uso de enxerto ósseo ou outros elementos que possam estimular a cicatrização da fratura, como o aspirado de medula óssea.

Fratura de Jones tratada com parafuso

Após a cirurgia, o paciente já pode dar início à reabilitação fisioterápica e não precisará mais de qualquer tipo de imobilização. Se tudo correr bem, a volta sem restrições às atividades do dia a dia ocorre após 1 mês e a volta ao esporte de impacto após aproximadamente 90 dias.

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TORÇÃO DO TORNOZELO

A torção no tornozelo, ou entorse de tornozelo é uma das queixas mais frequentes no Pronto Socorro e no consultório do ortopedista especialista em cirurgia do pé e tornozelo. Na maioria dos casos, são decorrentes de acidentes do dia a dia como pisar num buraco, errar o degrau ao descer uma escada, escorregar em piso molhado, etc. Há também os casos decorrentes de trauma durante a prática esportiva.

Torção de tornozelo

Torção no tornozelo Tratamento

O tratamento inicial da torção no tornozelo deve ser a aplicação imediata de uma bolsa de gelo sobre o local por período de 20 minutos. A aplicação pode ser repetida a cada 2 horas nas primeiras 24 a 48 horas após a torção. O objetivo do gelo é evitar a formação de um grande inchaço e hematoma local, o que pode retardar a recuperação e piorar a dor. O recomendado a seguir é que o paciente procure atendimento médico assim que possível.
Nas torções mais graves, o paciente deve ser imobilizado por um período de duas a três semanas e reavaliado após este prazo. A linha de tratamento mais moderna e atual é a utilização de imobilizações feitas com órteses semi-rígidas e do chamado tratamento funcional, ou seja, o paciente é estimulado a começar o tratamento fisioterápico o mais breve possível, evitando assim uma grande perda de massa muscular e rigidez da articulação.

Lesão nos Ligamentos

Todo entorse no tornozelo acarretará algum grau de lesão nos ligamentos. O ligamento mais comumente lesado é o talo-fibular anterior. A extensão da lesão é avaliada clinicamente pelo ortopedista que, se julgar necessário, solicitará uma Ressonância Magnética do tornozelo.

Torção no Tornozelo Recuperação

Felizmente, na maioria dos casos onde o paciente recebe tratamento adequado desde o início, a evolução é bastante satisfatória e num prazo que varia de 60 a 90 dias, permite o retorno completo às atividades do dia a dia e prática esportiva.
Nos casos de lesão ligamentar extensa, alguns pacientes podem evoluir com instabilidade crônica, ou seja, passam a torcer o tornozelo frequentemente. Estes casos merecem atenção especial pois pode ser necessário o tratamento cirúrgico para evitar graves sequelas futuras, como a artrose do tornozelo.
A cirurgia consiste na reconstrução dos ligamentos lesados. A técnica mais usada atualmente é chamada de cirurgia de Brostrom. Esta técnica utiliza um tecido do próprio pé, chamado retináculo, pra reconstruir os ligamentos.
O procedimento é bastante simples, pouco doloroso e com excelentes resultados pós operatórios na maioria dos pacientes. O paciente utiliza imobilização por um período aproximado de 6 semanas, e já a partir da quarta semana de pós operatório inicia a reabilitação fisioterápica. Estará apto a caminhar sem imobilização a partir da 45 dias após a cirurgia e o retorno às atividades esportivas de impacto (futebol, por exemplo) é permitido após 3 meses.

Reconstrução LIgamentar pela técnica de Brostrom

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Impacto Femoroacetabular

O impacto femoroacetabular (IFA) é uma condição na qual o osso extra cresce ao longo de um ou ambos os ossos que formam a articulação do quadril – dando aos ossos uma forma irregular. Devido à falta de congruência entre eles, os ossos não se encaixam perfeitamente e sofrem atrito anormal um contra o outro durante o movimento. Com o tempo, esse atrito pode danificar a articulação, causando dor e limitando a atividade.

Cabeça do fêmur de aspecto normal
Cabeça do fêmur de aspecto normal
Cabeça do fêmur com sinal de impacto

Quais são os sintomas do Impacto do Quadril?

Os sintomas mais comuns do IFA são a dor e a perda progressiva da amplitude de movimento do quadril.
A dor geralmente ocorre na região da virilha, embora possa ocorrer em do lado externo do quadril e pode variar entre uma dor que surge após o esforço físico até episódios de fisgadas isoladas que se relacionam aos movimentos de rotação do quadril ou ao ato de agachar. Muito homens queixa-se de desconforto durante o ato sexual.

Quais as causas do Impacto do Quadril?

Os fatores causais do impacto ainda não estão completamente elucidados. Acredita-se que exista uma predisposição ao impacto que surge durante a fase de desenvolvimento do quadril na infância. Atletas de alto rendimento ou praticantes de alguns esportes específicos, como o ballet, podem manifestar sintomas de impacto numa fase mais precoce da vida. Entretanto, não há estudos que comprovem que a atividade física cause o impacto.

Tratamento do Impacto do Quadril


Tratamento não cirúrgico


Seu médico pode recomendar primeiro simplesmente mudar sua rotina diária e evitar atividades que causam sintomas. Medicamentos anti-inflamatórios podem ser úteis na fase inicial do tratamento mas, isoladamente, não são a solução do problema. A fisioterapia é sempre uma tentativa válida e os exercícios específicos podem melhorar a amplitude de movimento do quadril e fortalecer os músculos que sustentam a articulação. Isso pode aliviar um pouco o estresse na cartilagem lesionada, melhorando os sintomas.

Tratamento Cirúrgico

Quando o tratamento não cirúrgico falha e os sintomas são importantes a ponto de prejudicar a performance esportiva ou atrapalhar as atividades do dia a dia, a cirurgia está indicada. A maioria dos casos podem ser tratados com cirurgia artroscópica. Os procedimentos artroscópicos são feitos com pequenas incisões e instrumentos delicados. O cirurgião usa uma pequena câmera, chamada de artroscópio, para ver o interior do quadril.

Durante a artroscopia, o médico pode reparar ou limpar qualquer dano ao labrum acetabular e cartilagem articular. Realiza-se a correção das deformidades ósseas com uma raspagem na borda óssea do acetábulo e também na cabeça femoral.

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Fraturas do Tornozelo

O tornozelo é a articulação responsável por unir o pé à perna. É composto por 3 ossos: a tíbia, a fíbula e o tálus. Constitui uma região extremamente nobre pois suporte cargas extremas ao caminharmos ou praticarmos atividades físicas.

Anatomia do Tornozelo

O diagnóstico é feito por maio do exame clínico realizado pelo ortopedista e confirmado pelas radiografias. Em alguns casos, há necessidade de estudos complementares com tomografia computadorizada.

Fratura Bimaleolar do tornozelo

As fraturas do tornozelo podem ser decorrentes de torções sofridas nas atividades habituais do dia a dia ou originadas nos traumas do esporte. No passado, grande parte das fraturas do tornozelo foram tratadas apenas com imobilizações gessadas, por períodos que duravam até 6 meses. Porém , com a evolução do conhecimento a respeito da biomecânica e importância do reestabelecimento da anatomia original do tornozelo para minimizar as sequelas, a maioria das fraturas do tornozelo passaram a ser tratadas com cirurgia.

Apesar disso, muitas fraturas do tornozelo ainda representam fonte de sequelas graves para os pacientes e isso se deve a dois fatores: a gravidade da fratura e experiência do cirurgião ortopedista.

A cirurgia consiste em re-estabelecer a posição dos ossos à sua forma original (sempre que possível) e fixá-los com o uso de placas e parafusos. Existem várias opções de implantes cirúrgicos disponíveis no mercado e o cirurgião deve fazer a escolha (sempre que possível) do material mais adequado para cada caso.

Fratura Bimaleolar fixada com placa e parafusos

Após a cirurgia, muitos pacientes já podem iniciar o trabalho de reabilitação precocemente, podendo caminhar com uso de muletas e começar os exercícios de fisioterapia. Pacientes jovens, em idade produtiva, sem outras doenças graves e os atletas, devem optar pelo tratamento cirúrgico. A reabilitação precoce pode ter que esperar um pouco mais em casos específicos como nos pacientes com diabéticos, osteoporose grave e outras situações que prejudiquem a estabilidade óssea após a fixação cirúrgica.

Em média, o tempo de recuperação completa é de aproximadamente 90 dias, podendo se estender a até 6 meses para casos mais complicados.

Reabilitação pós fratura do tornozelo

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Cirurgia dos Ligamentos do Tornozelo

A lesão dos ligamentos do tornozelo está entre as lesões mais comuns da Ortopedia e Medicina Esportiva. Quase todos nós, em algum momento da vida, já sofremos torções no pé e/ou tornozelo. É lógico que estas torções podem ter sido simples e sem maiores repercussões ou podem ter sido entorses graves, que necessitaram de atendimento médico, imobilização ou outro tipo de tratamento.
O que maioria das pessoas não sabe é que as torções do tornozelo sempre acarretam algum grau de lesão nos ligamentos. Essa lesão pode variar entre um simples estiramento até a ruptura total.
Felizmente, a maioria das lesões ligamentares do tornozelo são tratadas de maneira conservadora, ou seja, sem cirurgia. A anatomia óssea do tornozelo favorece a estabilidade mecânica local, e os ligamentos tendem a cicatrizar sem deixar sequelas. Acontece que, em aproximadamente 10% dos casos de entorses, o paciente permanecerá com alguma sequela, mesmo que tenha sido tratado adequadamente. Este grupo de pacientes pode manifestar dor constante, inchaço no tornozelo e/ou pé e instabilidade, ou seja, perdem a confiança no tornozelo para atividades físicas ou esforços comuns do dia a dia e podem sofrer novas torções com frequência. Nesta situação, o tratamento cirúrgico estará indicado.

A cirurgia consiste na reconstrução dos ligamentos lesados. A técnica mais usada atualmente é chamada de cirurgia de Brostrom. Esta técnica utiliza um tecido do próprio pé, chamado retináculo, pra reconstruir os ligamentos.
O procedimento é bastante simples, pouco doloroso e com excelentes resultados pós operatórios na maioria dos pacientes. Utiliza-se uma imobilização por um período aproximado de 6 semanas, e já a partir da quarta semana de pós operatório tem início a reabilitação fisioterápica. O paciente estará apto a caminhar sem imobilização a partir da 45 dias após a cirurgia e o retorno às atividades esportivas de impacto (futebol, por exemplo) é permitido após 3 meses.
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Esporão do Calcanhar

Ja abordei o tema aqui no blog mas, decidi fazer nova postagem devido à relevância deste problema no universo das doenças ortopédicas que afetam os pés.
O famoso esporão do calcanhar (o nome médico correto é Fascite Plantar) é um problema que aflige milhares de pessoas e umas das queixas mais frequentes no consultório do especialista em Pé e tornozelo. O quadro clínico típico é a dor na região inferior no calcanhar, que pode se estender para as laterais e meio do pé, e que costuma ser mais intensa após longos períodos em pé ou assim que damos os primeiros passos após algum tempo sentados ou deitados. E por quê usa-se o nome esporão do calcanhar para descrever a doença? O fato é que, para muitos pacientes que sofrem com o problema, ocorre o surgimento de um esporão ósseo identificado nas radiografias dos pés. Embora o esporão esteja presente em muitos casos de fascite plantar, ele não é a causa primária da dor e não é um achado exclusivo de quem tem a doença, ou seja, você pode ter um esporão no raio-x e não sentir qualquer desconforto nos pés.

O tratamento visa corrigir os fatores que desencadearam o surgimento da fascite. A fascite plantar é uma doença multifatorial, ou seja, vários fatores podem levar ao seu surgimento: tipo de pisada, tipo de pé, calçados inadequados, atividades físicas de impacto, longos períodos em pé nas atividade diárias, obesidade, doenças reumatológicas, entre outros.

Esporão plantar no Raio-X

O papel do ortopedista é identificar os prováveis fatores causais e atuar sobre eles, modificando ou adaptando hábitos e atividades.  O tratamento convencional inicial sempre passa pela adaptação dos calçados, uso de medicação analgésica e/ou anti-inflamatória e fisioterapia. Quando essas medidas iniciais não são suficientes para resolver o problema, outras podem ser adicionadas ao tratamento como por exemplo: uso de palmilhas, órteses noturnas, acupuntura, infiltrações, Terapia por Ondas de Choque e, em casos raros, até mesmo a cirurgia.
Caso você sofra deste mal, consulte um ortopedista Especialista em Cirurgia do Pé e Tornozelo. Os melhores profissionais saberão conduzir o tratamento e orientar as medidas mais eficazes em cada caso.
Fale com o Dr. André : dr.andredonato@gmail.com
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Visite: www.drandredonato.com.br
Consultório: Rua Joaquim Floriano, 466 cj. 1014 – Itaim Bibi – São Paulo

Ortopedista Especialista em Pé e Tornozelo

Na ortopedia, assim como em todas as área das ciências médicas, o conhecimento cresce exponencialmente e cada dia. Com essa tendência, surgiram as subespecialidades. A Cirurgia do Pé e Tornozelo é uma destas áreas e evoluiu muito nas últimas duas décadas no que diz respeito ao diagnóstico, compreensão das doenças dos pés, tratamentos oferecidos e cirurgias. O ortopedista especialista em pé e tornozelo trata uma ampla variedade de patologias que variam desde calosidades nos dedos dos pés até a realização de cirurgia para o implante de próteses de substituição do tornozelo com artrose.
Caso você sofra com problemas ortopédicos no pé ou tornozelo, agende sua consulta na certeza de que o seu caso será estudado com cuidado e o melhor tratamento disponível lhe será oferecido.
Dr. André Donato Baptista
-Formado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) em 1999.
– Residência Médica em Ortopedia e Traumatologia no Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da FMUSP onde também se especializou em Cirurgia do Pé e Tornozelo e em Medicina Esportiva.
– Membro Titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia.
– Membro da AAOS  ( American Academy of Orthopaedic Surgeons ).
– Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia do Pé e Tornozelo.
– Membro da Sociedade Médica Brasileira de Tratamento por Ondas de Choque.
– Foi Médico da Seleção Brasileira Feminina de Voleibol de 2005 a 2010 (Campeã Olímpica em Pequim 2008).
– Desenvolve atividades de ensino e pesquisa como Médico Preceptor e Chefe do Grupo de Cirurgia do Pé e Tornozelo da Associação Beneficente Nossa Senhora do Pari (centro de formação de especialistas).
– É médico Cirurgião Ortopedista que atua no Corpo Clínico dos hospitais: Hospital Israelita Albert Einstein, Hospital Sírio-Libanês, Hospital São Luiz – Morumbi, Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Hospital Abreu Sodré (AACD), Hospital 9 de Julho, entre outros.
– Especialista em Cirurgia Minimamente Invasiva dos Pés
– Atuo no tratamento e prevenção das lesões ortopédicas do joelho, tornozelo e pé.
– Cirurgia do Pé e Tornozelo : Hálux Valgo (“Joanetes”), Lesões Ligamentares, Calosidades, Artroscopia do Tornozelo, Fraturas de Estresse, etc..
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PRP ou Ácido Hialurônico? Qual o melhor tratamento para a Artrose do Joelho?

Antes de responder à questão proposta no título deste post, precisamos entender o que é PRP e ácido hialurônico. O ácido hialurônico é uma substância do nosso organismo que preenche os espaços entre as células. Está presente em todos os órgãos, em diferentes proporções. É importante por propiciar as características de viscosidade, hidratação e elasticidade dos tecidos, como a pele e a cartilagem das articulações. Assim, o ácido hialurônico vem sendo cada vez mais utilizado em procedimentos estéticos e no tratamento das doenças articulares. Com as injeções intra-articulares de ácido hialurônico, a maioria dos pacientes que sofrem com a Osteoartrose dos joelhos apresenta melhora significativa da dor e consequentemente, da qualidade de vida. Muitos destes pacientes, que no passado acabavam se submetendo a cirurgias agressivas, como a artroplastia total do joelho (colocação de prótese no joelho), agora conseguem levar uma vida praticamente normal.
PRP é uma sigla usada para abreviar o nome Plasma Rico em Plaquetas. O PRP é obtido a partir do próprio sangue do paciente. O sangue é centrifugado em alta velocidade e desta forma, os elementos que o compõe (glóbulos vermelhos, glóbulos brancos, plaquetas e plasma) são separados. Obtém-se então um plasma com alta concentração de plaquetas (elementos sanguíneos que trabalham no processo de coagulação). As plaquetas são ricas em substâncias químicas que auxiliam no processo de cicatrização e reparo dos tecidos corporais. Assim, o Plasma Rico em Plaquetas pode ser aplicado nas articulações doentes com o intuito de melhorar o processo inflamatório e estimular reparação das áreas desgastadas.
Então, qual seria a melhor opção entre estes dois tratamentos?
Um estudo recente publicado no The American Journal of Sports Medicine concluiu que a melhora da dor relatada pelos pacientes até 4 anos após o tratamento é bastante similar em ambos os tratamentos, com leve vantagem para os pacientes que realizaram as injeções de PRP.
Desse modo, concluímos que tanto as aplicações de ácido hialurônico quanto de PRP, são armas eficazes no combate à dor e prevenção do desgaste articular causados pela Osteoartrose.

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Correr pode fazer bem ao seus joelhos

A maior conscientização da população acerca dos benefícios do estilo de vida saudável fez o número de praticantes de corrida crescer exponencialmente nas últimas duas décadas. Com esse aumento no número de praticantes, muito deles sem qualquer intimidade com o esporte e sem nenhuma orientação, houve também crescimento no número de lesões decorrentes da atividade física.
Diante deste quadro, muito colegas ortopedistas não habituados ao tratamento de atletas, transformaram a corrida no grande vilão das lesões ortopédicas, principalmente aquelas que afetam os pés e os joelhos. Mas, será que correr faz mal para os seus joelhos? Correr pode causar desgaste nas articulações?
Um estudo recente realizado por pesquisadores americanos mostrou exatamente o contrário!
Um grupo de corredores participou como voluntário do estudo e permitiu que os cientistas colhessem amostras de sangue e do líquido de dentro dos joelhos em duas situações: após período de 30 minutos de repouso e após corrida de 30 minutos.
O resultado foi surpreendente! Os joelhos daqueles que correram por 30 minutos mostraram menor concentração de substâncias inflamatórias e nocivas à cartilagem, enquanto que aqueles que repousaram por 30 minutos tiveram um aumento nos níveis de tais substâncias.
O estudo é limitado pois foi feito com pequeno grupo de participantes e não avaliou variáveis como o ritmo de corrida e distância percorrida. Porém, os resultados nestes atletas avaliados foram consistentes e sugerem que a prática moderada de corrida não ajuda a desgastar os joelhos saudáveis e muito provavelmente, protege estes indivíduos do desgaste!
Mais uma vez podemos afirmar, sem medo de errar, que deixar o sedentarismo de lado e praticar atividades físicas só faz bem à saúde!
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